Nome de preferência do PL para a corrida à Prefeitura em 2024, Alexandre Wickert tomou a frente e tranquilizou colegas de partido e simpatizantes depois do vazamento de conversas do grupo de WhatsApp da sigla que expuseram pressão sofrida pelo vereador Ezequiel Stahl (PTB) por ter aparecido em foto com o ex-prefeito Giovane Wickert (PSB). Ele também teve o nome envolvido em sondagens do Podemos, presidido pelo ex-vice-prefeito Celso Krämer.
Em mensagem que autorizou, inclusive, que fosse compartilhada, e à qual a coluna teve acesso, Alexandre Wickert pediu que os integrantes do grupo controlem a ansiedade, “pois isso atrapalha a capacidade de raciocinar e, às vezes, o parece bom fica ruim”. Sobre Stahl, pediu respeito, “pois trata-se de um político qualificado, que sofre especulações justamente por ser destaque positivo”. Alexandre Wickert encerrou garantindo que o vereador, que deve se filiar ao PL na janela partidária do ano que vem, “goza da nossa total confiança” e que “não existe nenhum ambiente de pressão ao Ezequiel e nem a ninguém dentro do PL”.
Recursos do Tutelar indeferidos
Os recursos apresentados por candidatos às vagas de conselheiros tutelares em Venâncio Aires já foram todos analisados e indeferidos pela comissão eleitoral. Com isso, segundo o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), Leonardo Duarte da Rosa, o processo terá sequência com o cronograma estabelecido no edital. Ele também lembrou que um ofício dando ciência dos procedimentos foi encaminhado ao Ministério Público.
Foram eleitos Jeferson Schultz (482), Luciane Wagner (443), Aline Machado da Silva (430), Fernando Marcelo da Silva Trindade (334) e Maria Roseli Henz (273). Eles tomarão posse no dia 10 de janeiro de 2024. Antes disso, em datas a confirmar, passarão por capacitação sobre fluxo de atendimento, revisão do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e deveres do Conselho Tutelar. O mandato é de quatro anos e o salário de R$ 2.894,02. No total, 18 candidatos disputaram a eleição, realizada no dia 1º de outubro, no Grêmio Recreativo Sete de Setembro.
Área pública por enterros sociais
Vira e mexe, chegam à redação integrada da Folha do Mate e Terra FM informações sobre famílias que tiveram dificuldades no momento de sepultar entes queridos. Também com alguma frequência, o tema é debatido nos bastidores da política. Há alguns anos, chegou-se a cogitar o licenciamento de uma área no bairro Santa Tecla para a construção de um novo cemitério em Venâncio Aires, já que o Municipal e o Vila Rica estão com suas capacidades esgotadas. No entanto, o prefeito Jarbas da Rosa informou à coluna que não tem recebido queixas relacionadas ao assunto.
Conforme ele, uma parceria firmada com os responsáveis pelo Cemitério de Ponte Queimada, no interior do município, vem dando conta da demanda. A Prefeitura cedeu um hectare à associação – onde seria construído o Centro de Recuperação de Dependentes Químicos (CRDQ) – e, em troca, abriu-se a possibilidade de compra de espaços, além de um número de túmulos para os chamados enterros sociais – quando a família é de baixa renda. Isso tudo que escrevi aí se refere à comunidade católica. No caso dos evangélicos, a situação está sob controle, conforme o presidente Luciano Storch. A comunidade tem uma área com bastante espaço ao lado do Cemitério Municipal.
Rapidinhas
• Lembram do Dinho, volante campeão da Libertadores pelo Grêmio, em 1995, inclusive fazendo o gol na decisão, de pênalti, contra o Atlético Nacional, na Colômbia? Pois então. Depois que se aposentou dos gramados, Edi Wilson José dos Santos se elegeu vereador em Porto Alegre e, agora, a Justiça do Rio Grande do Sul o condenou a três anos e quatro meses por corrupção passiva. Segundo denúncia do Ministério Público, ele teria participado de um esquema de rachadinha entre 2015 e 2017. Dinho teria desviado R$ 8 mil mensais do salário de uma funcionária do seu gabinete. Como a pena é inferior a quatro anos, ele pode cumprir no regime aberto, mas terá que pagar multa e prestar serviços à comunidade no período.
• Cada vez mais são ouvidos comentários de agravamento da crise entre os produtores de leite. Muitos estariam reduzindo ou, até mesmo, eliminando seus plantéis, preferindo o abate e ganho mínimo a arriscar e perder dinheiro no processo produtivo. Triste realidade, que terá reflexo em breve, com os preços nas gôndolas dos mercados apresentando incremento.
