Entre os moradores antigos da Berlim da Cruz, no bairro Brígida, Nilson e Celita

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Foi em 1976 que Nilson e Celita Henckes, 71 e 74 anos respectivamente, começaram sua história na rua Berlim da Cruz, no bairro Brígida, há 47 anos. Antes, o casal morava no interior, em Vila Santa Emília. Casaram em 1975 e como os empregos eram em Venâncio Aires, decidiram estabelecer moradia no bairro Brígida.

A escolha pelo local foi devido à proximidade com o dono do terreno, em que um amigo do casal ajudou na negociação. “Ainda tenho todas as promissórias da compra do terreno guardadas, trabalhamos muito para pagar”, afirma Nilson. A construção da casa foi com tábuas de madeira e aos poucos, assim como as condições permitiam.

Quando chegaram no bairro, eram poucas casas na vizinhança. O casal, que é assinante do jornal desde 2016, faz parte do time de moradores mais antigos da Berlim da Cruz. “Gostamos e muito de morar aqui. É tranquilo, seguro e os filhos ficaram perto da gente. Não trocamos por nada”, ressalta o aposentado. Os dois filhos, André e Daniel, que foram criados na casa da rua Berlim da Cruz, também moram no bairro Brígida.

Nilson comenta da segurança no local desde anos atrás, quando trancavam a porta de forma provisória e ninguém nunca mexeu em nada. O cuidado da rua hoje, com a limpeza, é de responsabilidade de Celita, que faz questão de deixar tudo em dia. “Não temos reclamação de nada, somos muito felizes aqui”, afirma a aposentada.

Além da casa, há mais de 20 anos, Celita tem um bazar, confecção e armazém junto à residência. Ela conta que começou vendendo itens a R$ 1,99, mas agora tudo teve que ter o preço aumentado. “Sempre vendo alguma coisa, tem clientes que são acostumados e vêm seguido aqui.”

Forte participação na comunidade

• O casal Nilson e Celita tem grande ligação com a Comunidade Imaculada Conceição, do bairro Brígida. Nilson ajudou na construção da igreja e Celita foi presidente em diversas gestões, e atualmente ainda está no cargo há quatro anos.
• A fundação da comunidade foi nos anos 80 e Nilson enfatiza que tudo que fazem, todo trabalho voluntário, é ‘por gosto’. Atualmente são cerca de 150 famílias associadas à comunidade.
• Todo último sábado do mês, ocorre a tradicional missa as 7h30min. E no dia 8 de dezembro está programada a festa da comunidade, com missa na igreja, e almoço com galinhada.
• Celita inclusive é uma das maiores vendedoras das ações entre amigos da comunidade e também da Festa de São Sebastião Mártir.



Luana Schweikart

Luana Schweikart

Jornalista formada pela Unisc - Universidade de Santa Cruz do Sul. Repórter do Jornal Folha do Mate e da Rádio Terra FM

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