Como não poderia ser diferente, os balões foram as estrelas do 4º Festival de Balonismo de Venâncio Aires, que encerrou no domingo, 5, e reuniu cerca de 40 mil pessoas no Parque Municipal do Chimarrão. Olhos encantados mirando o céu, sorriso no rosto e, na maioria dos casos, celular na mão para registrar as melhores fotos com os balões. Foi assim que os venâncio-airenses curtiram o evento.
Além do público que assistiu ao espetáculo colorido no Parque do Chimarrão, muita gente também acompanhou o voo realizado no início da manhã de domingo, quando os balões decolaram do trevo do bairro Battisti, na RSC-453, e cruzaram a cidade.
Moradora do bairro Aviação, Carin Brixius, 33 anos, acordou antes das 6h para não perder a chance de ver os balões. Quando avistou os gigantes no céu, seguiu caminhando para fotografá-los e desfrutar do momento. “É imensurável a alegria que sinto vendo os balões. É algo muito poético, tem uma energia muito boa. Eles demonstram que a vida pode ser leve, colorida, e trazem uma ideia de imensidão, de como o mundo é grande”, comentou.
À tarde, Carin aproveitou para ver os balões de perto, no Parque. “Vibrei quando soube que o Festival estava retornando. Para mim, é o evento mais aguardado de Venâncio”, definiu.
A experiência de voar
Ao longo da programação do Festival de Balonismo, muitos visitantes de outros municípios também prestigiaram o evento em Venâncio Aires. É o caso de Lígia Osório, 73 anos, de Pelotas. “Estava passando a semana na casa do meu filho, que mora em Santa Cruz do Sul, e ele disse que não podíamos perder. Realmente foi um ótimo evento. Não imaginava que uma cidade do interior tivesse um evento tão grande e bem organizado”, elogiou. Na tarde de domingo, 6, ela aproveitou para voar no balão pilotado pelo venâncio-airense Sérgio Jung.
Quem também sobrevoou a Capital do Chimarrão a bordo do balão colorido de Jung, que levou 12 passageiros, foram Irene Lúcia Henz, 87 anos, e a filha Maria Roseli Henz, 56 anos. Dona Irene realizou um sonho. “Já andei de vapor, de trem, bonde, avião, carro e ônibus. Só faltava de balão”, disse. De acordo com elas, a experiência foi maravilhosa. “Gostei demais. Queria poder andar mais. Vamos de novo, ainda não matei bem a minha vontade”, afirmou a aposentada, bem-humorada.
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