Índice Firjan aponta que Venâncio Aires melhora em gestão; veja os números

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Venâncio Aires apresentou crescimento, pelo quarto ano consecutivo, no seu indicador de gestão administrativa e fiscal calculado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). No levantamento de 2023, com base em dados oficiais de 2022, a Capital Nacional do Chimarrão chegou a 0.8885 (escala até 1.0000) no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF). O desempenho é o melhor da série histórica disponibilizada pela Firjan, que leva em conta os últimos 10 anos – base de dados de 2013 a 2022.

O IFGF é obtido a partir de quatro subíndices referentes às finanças municipais: autonomia (receita própria), gastos com pessoal, investimentos e liquidez. No atual estudo, só não foi atingido o índice máximo em investimentos, que foi de 0.5542 e, segundo a pesquisa, indica dificuldade. Embora baixo, neste item Venâncio Aires conseguiu desempenho melhor apenas em duas oportunidades na última década: nos anos de 2015 (0.6621) e 2016 (0.6437). Os outros índices são de excelência, pois ficaram entre 0.8000 e 1.0000.

Estado e país

Os números apresentados pela Firjan colocam Venâncio Aires em 66º e 459º lugares nos rankings estadual e nacional, respectivamente. No estado, o município ganhou 80 posições em um ano, pois no último levantamento aparecia na 146ª posição. O melhor resultado em nível de Rio Grande do Sul foi registrado em 2015, com uma 46ª colocação. No país, o pulo foi ainda maior: 360 posições, saltando do 819º para o 459º posto. O melhor desempenho no ranking nacional também ocorreu em 2015, com um 225º lugar.

5.240 – É o número de contas de prefeituras analisadas nesta edição do estudo, com dados oficiais de 2022.

Desempenho 2023 (base 2022)

• IFGF – 0.8885

• Autonomia – 1.0000

• Gastos com pessoal – 1.0000

• Investimentos – 0.5542

• Liquidez – 1.0000

Saiba mais

1 Autonomia (receita própria) – 1.0000: Mede a dependência dos municípios em relação às transferências dos estados e da União. Avalia o quanto cada prefeitura depende de recursos estaduais e federais para se manter. É a capacidade de financiar a estrutura administrativa.

2 Gastos com pessoal – 1.0000: Considera quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal em relação ao total de sua receita. Significa o grau de rigidez do orçamento.

3 Investimentos – 0.5542: Acompanha o total de investimentos em relação à receita. É considerado investimento tudo o que não for gasto com folha de pagamento e nem com a manutenção da máquina pública. É a capacidade de gerar bem-estar e competitividade.

4 IFGF – 0.8885: Trata-se de uma avaliação global dos quatro subindicadores.

Fonte: Firjan

Importante

• O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) aponta que 2.195 municípios brasileiros (41,9%) apresentam situação fiscal difícil ou crítica. De acordo com o estudo, o cenário é de alta dependência de transferência de receitas, planejamento financeiro vulnerável diante de crescimento de despesas obrigatórias e baixo nível de investimentos, resultando em piora do ambiente de negócios e precarização de serviços públicos essenciais à população.

“Estamos reafirmando a necessidade de se estudar e se pressionar os líderes políticos para que deem aos administradores públicos capacidade de entregar melhores serviços e, portanto, termos um ambiente melhor de trabalho, que é importante para a economia e é fundamental para a sociedade e um mundo mais justo.”

EDUARDO EUGENIO GOUVÊA VIEIRA

Presidente da Firjan



Carlos Dickow

Carlos Dickow

Jornalista, atua na redação integrada da Folha do Mate e Terra FM.

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