
Os servidores públicos de Venâncio Aires rejeitaram nesta terça-feira, 01, a contraproposta de reajuste apresentada hoje pelo Executivo. A nova proposta foi rejeitada pelos funcionários que estiveram reunidos em assembleia junto ao Plenário Vicente Schuck da Câmara de Vereadores.
Com índice de 5,82% reprovado na quinta-feira, 27, a categoria pediu aumento de 8%. O sindicato havia antecipado que em caso de nova negativa na assembleia de hoje, os servidores acordariam pela realização de um dia de paralisação amanhã em todos os setores da Prefeitura. A paralisação foi aprovada pela maioria e ocorrerá na segunda, 7, e terça-feira, 8.
A proposta apresentada pela administração municipal mantinha a concessão de reposição inflacionária do período de março de 2013 a fevereiro de 2014, do percentual de 5,82%. Também o aumento real de 1,20% a partir do mês de julho. A efetivação do vale alimentação a partir de novembro, bem como, a concessão aos servidores públicos com carga horária semanal de 20 horas no percentual de 50% do valor concedido aos trabalhadores de 40 horas semanais. Esta é segunda paralisação realizada pelo Sindicato, a primeira ocorreu em 1990.
A negociação entre sindicato e Executivo envolve cerca de 1,2 mil trabalhadores, sendo que no encontro do último dia 27 de março, 240 compareceram na assembleia extraordinária.
Para coordenar as ações dos servidores durante as manifestações e também nas novas negociações, um comando de greve foi formado. Nove pessoas irão acompanhar as tratativas entre governo municipal e presidência do sindicato. O grupo definiu que ficará no aguardo de uma contraproposta até sexta-feira, 04, se de fato ocorrer a apresentação de um novo reajuste, uma assembleia pode ser convocada. Porém, com a negativa do Município, a paralisação esta confirmada a partir de segunda-feira, 07.
Na terça-feira, 08, uma mobilização será realizada em frente a prefeitura, às 16h, após uma o grupo segue em caminhada em direção à Câmara de Vereadores. às 17h será realizada uma nova assembleia para estudar a manutenção da paralisação e os próximos passos do movimento.
Conforme o prefeito Airton Artus, a demanda dos servidores será estudada e analisada pela equipe econômica do Município. A ideia do Chefe do Executivo é solicitar laudos técnicos para a empresa que presta serviço para o Município na área. O prefeito disse estar aberto para o diálogo, mas ressaltou que esta é uma questão que exige muita responsabilidade ao gestor público, principalmente em relação ao impacto que pode haver na folha de pagamento. “Vamos pensar no que podemos fazer, talvez enviar a reposição para análise da Câmara de Vereadores”. Artus também disse que vai buscar uma avaliação dos servidores sobre a manutenção do Fundo de Aposentadoria e Pensão do Servidor (FAP).
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