Dentre os mais de 500 expositores presentes na 22ª edição da Expoagro Afubra, em Rincão del Rey, distrito de Rio Pardo, está um representa Mato Leitão. No pavilhão das agroindústrias está o estande do empreendimento Rosas do Deserto, com o expositor Moisés de Borba Ribeiro. Ele conta que expõe na feira há 12 anos.
“O nosso público já é fiel e retorna na nossa banca para buscar as plantas. Conforme você vai passando o tempo aqui, as pessoas vão gostando de ti, voltam e se convertem se você tem um produto que elas gostam”, afirma. Como o nome sugere, o carro-chefe são as rosas do deserto, que chegam a 90% do que é produzido no sítio.
“Cada dia estamos aprimorando mais, com variedades de mudas, tamanhos e diferentes tipos. É claro que a gente traz outras plantas também, como dormideira. Mas como o espaço aqui é pequeno, priorizamos a rosa do deserto, que já trabalhamos há muitos anos, e já temos uma clientela”, justifica Ribeiro.
RESISTENTE AO SOL
As rosas do deserto são nativas do continente africano e da Península Arábica e, por conta disso, são muito resistentes a dias quentes e ao sol intenso. O expositor fala sobre as características do seu produto: “Ela quer sol o ano todo. Quanto mais sol, melhor. É uma planta que você pode ter na área, na frente da casa, em cima da brita”.
A ‘Adenium’, seu nome científico, não precisa receber muita água para sobreviver. “Dá para molhar duas ou três vezes por semana, quando é muito quente no verão. Na primavera e no outono chove bem, então não precisa molhar. No inverno, como chove muito da geada, você deixa ela na área, na sacada, na varanda ou no quiosque. Lá pega sol e não fica chovendo muito. É uma planta fácil de cuidar, que você vai ter flor duas, três vezes ao ano, se bem cuidada. A gente explica bem para as pessoas como cuida”, pontua.