O lugar em que Sueli firmou morada e construiu sua história

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Natural do interior de Venâncio Aires, de Linha Arroio Grande, ainda com cinco anos de idade, Sueli de Oliveira, agora com 69 anos, saiu do interior junto dos pais e dos cinco irmãos para morar na cidade. Ainda no início de sua construção, o local escolhido para residir foi o bairro Battisti, na época chamado de Sete de Setembro ou ‘Sete’, como ainda é conhecido por algumas pessoas.

Foi onde Sueli conheceu o marido João Manoel de Oliveira, com quem teve três filhos, Silvani, Lisiane e Lisandro. Fruto dessa história também são os seis netos, orgulho da aposentada.

Sempre muito ativa na comunidade, dona Sueli é voluntária e realiza diversos trabalhos em prol do bairro. Por três mandatos, foi presidente da Associação dos Moradores. Durante 18 anos, foi proprietária da Lancheria Oliveira, onde trabalhava com os diversos tipos de lanches.

No Natal, a voluntária prepara diversas cestas básicas e distribui no bairro para as famílias mais necessitadas. Além disso, na Páscoa do ano passado, confeccionou com papel crepom, 75 casquinhas de ovos e disponibilizou para a Igreja Quadrangular, da qual participa.

Para o Natal, ela prepara um pinheiro natural, tradição repassada pela mãe Maria Juvelina Fetzner, já falecida. “É uma tradição que trago de casa. Começo a preparar as coisas mais de uma semana antes, pois a montagem do pinheiro dá bastante trabalho, mas todos os moradores do bairro gostam, vêm tirar foto e elogiam”, comenta.

“O nome do bairro era Sete de Setembro e em meados de 1986 passou a se chamar Battisti. Na época eu era presidente da Associação dos Moradores, sugeri o nome em homenagem ao Nelson Luís Battisti, que sempre foi muito ativo na comunidade.”


SUELI DE OLIVEIRA
Aposentada

Na sala da casa

Um dos seus maiores orgulhos é o neto Thalisson Matheus Brandt, 18 anos, filho de Lisiane Oliveira e Vanderlei Bohn. Ele é jogador de futebol, com passagem por vários clubes como, por exemplo, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, de Porto Alegre. Na parede da sala ela pendura todas as medalhas do menino e tem expostos vários troféus e fotografias. Além disso, faz questão de guardar as matérias da Folha do Mate nas quais o neto aparece.

Sueli com as medalhas e as conquistas do neto Thalisson, na parede da sala


Júlia Brandenburg

Júlia Brandenburg

Acadêmica do curso de Jornalismo na Universidade de Santa Cruz do Sul

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