Venâncio Aires perdeu 907 postos de trabalho com carteira assinada em maio. Os números foram apresentados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e mostram que, no quinto mês do ano, foram 676 contratações e 1.583 desligamentos. É o pior desempenho para maio desde 2004, ano em que o Caged foi instituído e passou a acompanhar o movimento do emprego formal nos municípios brasileiros. O mês de maio de 2004 era, até então, o pior da série histórica, com 574 vagas formais perdidas.
No acumulado do ano, o saldo de vagas é positivo. São 3.646, fruto de 9.616 admissões e 5.970 demissões. A Capital do Chimarrão está ‘no vermelho’ quando a análise se refere aos últimos 12 meses: o saldo negativo é de 659 postos, com 15.286 novas oportunidades e 15.945 desligamentos. O levantamento aponta ainda que o estoque de postos de trabalho com carteira assinada na cidade (número total de trabalhadores formais) é de 20.336, um percentual de 29,62% da população, considerando o total de 68.653 habitantes, número oficializado pelo Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Estado e país
O Rio Grande do Sul fechou o mês de maio com saldo negativo de 22.180 vagas. No período, foram 94.129 contratações e 116.039 dispensas. No acumulado do ano são 47.125 empregos criados, com 675.057 admissões e 627.932 demissões. Nos últimos 12 meses, a geração de empregos é menor: são 40.331 postos de trabalho, fruto de 1.447.271 novas oportunidades e 1.406.940 desligamentos. No Brasil, o saldo em maio foi positivo, de 131.811 empregos. O acumulado do ano está em 1.088.955 e, nos últimos 12 meses, o país tem geração positiva de 1.674.775 postos de trabalho com carteira assinada.
Maio na história
2024 -907
2023 65
2022 -317
2021 -15
2020 101
2019 58
2018 786
2017 172
2016 192
2015 82
2014 337
2013 -238
2012 800
2011 485
2010 270
2009 -140
2008 -278
2007 -80
2006 196
2005 501
2004 -574
