Natural de Mato Leitão, na época ainda o 4º distrito de Venâncio Aires, Jone Daniel Bohn, o Jone, atua como Médico Veterinário na cidade das orquídeas há muitos anos. Sempre esbanjando carisma, Jone é, sem dúvida, uma das pessoas mais conhecidas do município. Ou melhor, com sua memória de elefante, talvez seja ele que conheça quase todo mundo. A história do setor agropecuário de Mato Leitão se confunde com a própria trajetória de Jone, uma história de sucesso. Pois bem, vamos a ela.
Determinado a voltar ao município depois de formado e ajudar os produtores locais, Jone acabou cursando Medicina Veterinária na Universidade Federal de Pelotas, onde se formou em 1995. Durante o governo da prefeita Eunice Heuser, ele começou a se dedicar à formação de grupos práticos de modo a auxiliar os produtores rurais do município. No entanto, foi apenas após a realização de concurso público que ele estabeleceu vínculos profissionais duradouros em Mato Leitão, onde atua até os dias de hoje.
Jone teve um papel fundamental na implementação de vários programas e projetos em
Mato Leitão, como os programas de erradicação da tuberculose, de incentivo à inseminação artificial, o grupo de produtores de leite, o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), entre muitos outros. Tudo isso no contexto de um município ainda em formação. Muita coisa mudou desde a década de 90 até os dias atuais. Grande parte dessa evolução no campo ocorreu sob os olhos e pelas mãos do incansável e sempre sorridente Jone.
Seu gosto pelos animais acabou sendo transmitido para a próxima geração. Rafaela, sua filha, está cursando Medicina Veterinária na UFRGS, em Porto Alegre, desde 2020. O interesse pela profissão veio de casa, ao ver a felicidade e a realização do pai em sua carreira. Durante a graduação, Rafaela tem se dedicado à conservação e à reabilitação de animais silvestres, com projetos de pesquisa e extensão na área de Protozoologia Veterinária. É muito gratificante poder ver e compartilhar histórias como esta. Vida longa à família Bohn e à Medicina Veterinária.
