Com novos loteamentos, a população dos bairros Santa Tecla e Diettrich cresceu de forma expressiva nos últimos anos, tendo como principal perfil de moradores casais jovens que conquistaram a casa própria. Em áreas antes ocupadas por campos, que no passado, inclusive, eram utilizados para a agricultura, as famílias dão início a uma nova etapa de suas vidas.
Há dez anos, a rua Arno Arthur Staub, no Diettrich, é o endereço de Josiele Taíse Pfaffenzeler, 35 anos, e Fabiano Roberto Lopes, 42, e do filho Kevin Gabriel Lopes, 18. Em março de 2014, eles deixaram o apartamento no condomínio Terra do Chimarrão, no bairro São Francisco Xavier, e se mudaram para a casa construída no bairro vizinho.
Com familiares residindo na região e pela experiência positiva que tinham no local, decidiram permanecer pelas redondezas, quando adquiriram o terreno no Loteamento Staub. “É muito tranquilo, gostamos bastante daqui”, afirma Josiele. Ela lembra que, no início, pelo fato de haver poucos moradores na rua, até se estranhava o silêncio à noite. A mudança para a residência possibilitou a chegada de um novo integrante: o cachorro Thor, um desejo do primogênito Kevin, na época com 8 anos.
Em junho deste ano, a família aumentou, e a alegria veio em dose dupla, com a chegada das gêmeas Lara e Joana. Embora o desejo do casal sempre fosse ter mais filhos, a gravidez acabou sendo postergada pela construção da casa, a ampliação da residência, a faculdade de Josiele e trocas de emprego.
Poucos meses depois de uma perda gestacional, ela engravidou de forma natural, em setembro do ano passado. A notícia de que eram dois bebês veio em novembro, durante a primeira ecografia, e surpreendeu, além da mãe, o pai e o irmão, que acompanhavam o exame. “Não imaginávamos que seriam dois, mas foi uma gravidez tranquila”, relata.
As meninas nasceram no dia 14 de junho, no Hospital São Sebastião Mártir, com dois minutos de diferença. A primeira foi Lara, às 11h25min. Com pouco mais de um mês, elas recebem os cuidados dos pais e do mano, além do apoio dos avós e tios. “Daqui uns anos, estarão brincando com os amiguinhos da rua, pois são várias crianças na vizinhança”, projeta a mãe.