Cabelo maluco: moda que está na cabeça da criançada

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Muitas pessoas devem ter por crianças e até adultos com cabelos um tanto quanto diferentes nos últimos dias. É a febre do cabelo maluco, atividade realizada pelas escolas públicas e privadas para integrar e alegrar as crianças durante a programação do Dia da Criança, que é comemorado neste sábado, 12.

São modelos diferentes, cores, brilhos, acessórios e muita criatividade para estruturar cabelos malucos e chamativos. Na tarde de quinta-feira, 11, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Benno Breunig promoveu a atividade com os anos iniciais. Na turma do 1º ano da tarde, em meio aos conteúdos estudados sobre a família do número sessenta e da letra V do alfabeto, tinha criança com boneca no cabelo, granulado, aranhas, mola maluca, tinta em spray, fantasmas e batatas fritas.

Caio Bartholdy Klamt, 7 anos, conta que passou ‘perrengue’ para fazer o seu cabelo maluco. Com a ajuda da mãe, prendeu aranhas com borrachinhas de silicone, além de pintar o cabelo de branco. A ideia, segundo ele, partiu do Halloween, que está próximo e é comemorado no dia 31 de outubro. Já Bernardo Gollmann, 7 anos, se inspirou em uma de suas comidas preferidas, batata frita. Ele conta que a mãe pesquisou na internet e fez os materiais necessários com EVA.

Além de comidas, as bebidas também pararam na cabeça da galera, como foi o caso de Bianca Fagundes Gerlach, 7 anos, que colocou uma garrafa de Coca-Cola na cabeça e usou o cabelo para simular o líquido. A Sophia Lebens Cetolin, 6 anos, usou um dos seus brinquedos preferidos, a mola maluca. Ela comenta que a ideia foi tirada de pesquisas na internet. Já Isabela Braga Garcéz, 6 anos, teve a ideia de fazer uma casa para a Masha [do desenho Masha e o Urso], em cima da sua cabeça. Ela conta que teve a ajuda do pai e da mãe no processo.

A professora dos anos iniciais, Lara Elisa Luft, afirma que a equipe se diverte com a criatividade das mães e pais. “Alguns acordam cedo, quando o filho vem de manhã, para fazer o cabelo. É muito legal ver a família participando”, diz. Ela comenta que a montagem do penteado acaba virando um momento divertido entre os filhos e pais. E até a vice-diretora da escola entrou na brincadeira. Karine Wessling, que é vice no turno da tarde, aproveitou o seu gosto pela jardinagem e pelas flores e fez um cabelo maluco também.

Karine fez um jardim na sua cabeça. (Foto: Luana Schweikart)

Profes que ‘entram na onda’

No Colégio Oliveira, na manhã desta sexta-feira, 11, o que chamou a atenção dos alunos foi a participação dos professores na brincadeira do cabelo maluco. O professor dos anos finais e Ensino Médio, Júlio Nascimento, afirma que a intenção da programação diferenciada é tornar a rotina, que é cheia de provas, simulados e olimpíadas, mais leve e divertida. Ele também conta que a atividade do cabelo maluco foi uma das tarefas da gincana da escola e contou pontos para as equipes. “Trabalha a criatividade e a integração, misturando diferentes turmas”, analisa.

Professores do Colégio Oliveira entraram na brincadeira. (Foto: Luana Schweikart)

No 9º ano, as colegas Louise Schirmann Pereira, 14 anos, e Júlia Rathke, 15 anos, se inspiraram e incorporaram brinquedos da infância no cabelo maluco. Louise disse que buscou uma boneca antiga que estava perdida no baú e Júlia usou pecinhas coloridas que brincava quando menor. Do 6º ano, Maria Antônia Mello Fontoura, 12 anos, Gabriela Alves Ferreira, 11 anos, e do 7º ano, Adriele Pereira Legramanti, 13 anos, também participaram do cabelo maluco. Maria, como gosta de Arte, desenhou e pintou uma paleta de tintas para colocar no cabelo. Gabriela fez fantasmas e Adriele comprou até casquinhas em uma sorveteria, que foram parar na sua cabeça em dois coques que viraram sorvetes.



Luana Schweikart

Luana Schweikart

Jornalista formada pela Unisc - Universidade de Santa Cruz do Sul. Repórter do Jornal Folha do Mate e da Rádio Terra FM

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