Amanda e Samuel são um jovem casal na agricultura que está começando a vida junto, mas estão decididos a fazer isso plantando tabaco.
Ela tem apenas 19 anos, completados há poucos dias. Ele está com 25. O namoro começou há menos de dois anos e, em 2024, eles já construíram a casa própria e compartilham sonhos e conquistas. Amanda Michele Antony e Samuel Luis Lenhardt são um jovem casal na agricultura, que está apenas começando a vida junto, mas está decidido a fazer isso no interior de Venâncio Aires, plantando tabaco.
Samuel é natural de Linha Santana e Amanda de Linha Duvidosa, localidades próximas uma da outra e que integram o rodízio de organização da Festa Municipal do Colono. Amanda, aliás, foi princesa da 45ª festa, neste ano, representando a Associação Esportiva e Recreativa Duvidosa. Mais um detalhe simbólico na vida dessa jovem que decidiu seguir com suas origens na agricultura. “O primeiro plano era morar na cidade, mas aí eu perguntei pra ela: tu tem certeza?”, relata Samuel, sobre o momento da decisão. E foi o gosto pelo interior de Amanda (e dele também, embora estivesse trabalhando numa empresa), que pesou na hora de escolher sobre o que fariam.
Experiência do jovem casal na agricultura
“Ano passado a gente ajudou meus pais um tempo na safra e nisso despertou ainda mais a vontade de trabalhar e ficar o dia a dia no interior”, lembra Amanda. Assim, foram morar na propriedade dos pais dela, João, 49 anos, e Cleciane, 41, também produtores de tabaco. Na casa dos jovens ainda faltam detalhes, o que não impediu a mudança, poucos dias antes do aniversário de Amanda, no início de outubro. “Foi a decisão deles que nos fez investir novamente e plantar mais. Porque se a Amanda tivesse ido para cidade ou em outro lugar, ficaríamos com a produção como ela estava”, revela João.
Parceria
Com uma safra feita em parceria, instalaram mais uma estufa (carga contínua) e plantaram 75 mil pés de tabaco em 2024 (a média anterior girava entre 40 mil e 50 mil). “É gratificante, a gente vê neles o futuro. Não íamos mais investir e a vinda deles foi um incentivo para a gente também”, comenta Cleciane.
“Sempre fui ligada ao interior e à cultura de tabaco. Desde menina vivenciando meus pais nessa lida e assim cada vez mais me interessando por ela e pelas vivências no interior. Como dizem, você até pode sair do interior, mas ele nunca sairá de você.”
AMANDA MICHELE ANTONY – Agricultora