Foi confirmada na tarde desta quinta-feira, 24, a morte da quarta vítima do ataque a tiros praticado na noite de terça-feira, 22, em Novo Hamburgo. O soldado Rodrigo Weber Volz, de 31 anos, foi atingido por três tiros e estava internado na UTI do Hospital Municipal de Novo Hamburgo. Havia informações de uma possível morte cerebral, o que não foi confirmado.
O ataque a tiros foi praticado pelo motorista Edson Fernando Crippa, de 45 anos. Uma guarnição da Brigada Militar foi ao local, por volta das 23h, depois de receber um chamado de Eugênio Crippa, de 74 anos, pai do atirador. Quando os policiais chegaram, foram recebidos a tiros.
Além de Eugênio, morreu no local o soldado Everton Kirsch Júnior, de 31 anos. O irmão do atirador, Everton Crippa, de 49 anos, também foi baleado e morreu posteriormente, no hospital. Afora as quatro mortes, outras oitos pessoas foram feridas a tiros, entre elas a mãe do atirador, Cléris Crippa, de 70 anos.
Édson foi encontrado morto dentro da casa dos pais, na manhã de quarta-feira, depois de uma madrugada com intensa troca de tiros com os policiais. Ele tinha quatro armas registradas (duas pistolas, sendo uma 9 milímetros e uma 380, uma espingarda calibe 12 e um rifle calibre 22) em seu nome e segundo a polícia, ainda possuía cerca de 300 munições.
Segundo a capitão Michele da Silva Vargas, a Polícia Federal investiga a psicóloga que concedeu laudo autorizando o atirador a ter armas.
Homenagem
Nesta quinta-feira, todos os grupamentos da Brigada Militar do Rio Grande do Sul prestaram uma homenagem ao soldado Éverton Kirsch Júnior, de 31 anos.
Em Venâncio, os integrantes das 3ª Companhia e do Corpo de Bombeiros Militar prestariam a homenagem em frente a igreja Matriz, mas devido a chuva, o ato foi realizado às 11h, no Parque do Chimarrão. Foi feito um sirenaço para homenager o colega que perdeu a vida na prestação do seu serviço.
Uma nova homenagem será agendada para homenagear o soldado Rodrigo Weber Volz, que faleceu nesta quinta.
