O que o Governo Federal está fazendo com as pessoas que perderam suas residências ou tiveram prejuízos relevantes com a cheia de maio e tentam acessar os R$ 5,1 mil do Auxílio Reconstrução é inacreditável. Só em Venâncio Aires, são mais de 2,6 mil cadastros reprovados, a maioria deles pelo fato de morarem sozinhos – boa parte idosos. Tem gente que fez cadastro em junho e, até agora, não conseguiu receber os recursos. Primeiro, o problema era com os endereços. Depois, veio a ‘mancha de inundação’, que não abrangia muitos atingidos. Teve período para recadastramentos e, agora, abriu o prazo de recursos.
A comprovação das casas atingidas vai acabar dependendo das prefeituras – que não têm servidores suficientes para fazer visitas e relatórios. Além disso, é preciso dizer que o desgaste com a situação está ficando todo na conta das prefeituras, que na verdade são responsáveis apenas pelos cadastros, e não pelos pagamentos. Há muito tempo pensava em escrever sobre isso e, agora, com todas as manobras do governo para não atender os atingidos, me obriguei a opinar. São justamente as pessoas que mais precisam que ainda não receberam um ‘pila’ sequer. Não se pode, de jeito nenhum, brincar com o povo desta maneira.
Quintana quer debater emprego
O vereador reeleito Tiago Quintana (PDT), provável presidente da Câmara de Venâncio Aires no próximo ano, vai convocar uma audiência pública para discutir sobre a falta de mão de obra qualificada. O parlamentar quer reunir as pessoas interessadas no assunto para buscar uma solução para a escassez de profissionais nas mais diferentes áreas de atuação. “Pretendo contribuir no sentido de entender o que podemos fazer para solucionar esta situação, pois temos emprego e não temos pessoas para as vagas”, salientou. Na quinta-feira, 14, da semana passada, o secretário estadual de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, esteve na Capital Nacional do Chimarrão, em entrevista à Rádio Terra 105.1 FM, confirmou que esta é uma realidade da maioria dos municípios do Rio Grande do Sul e do Brasil.
Rapidinhas
Não há sessão do Poder Legislativo que não tenha, pelo menos, um relato sobre reclamações a respeito do fornecimento de água e energia elétrica na Capital do Chimarrão. Na segunda-feira, 18, não foi diferente. Na oportunidade, sobrou para as duas concessionárias: RGE e Corsan Aegea. Os vereadores dizem que recebem mensagens com queixas frequentemente.
Benildo Soares (Republicanos) está se despedindo da Casa do Povo – não conseguiu se reeleger -, mas enquanto o mandato não acaba, ele trata de manter vivos os temas que defendeu nos últimos quatro anos. Na sessão de segunda-feira, 18, destacou que Lajeado está discutindo a implementação da Guarda Municipal e, no encontro anterior, já tinha ressaltado a necessidade de Venâncio Aires ter uma estrutura para reservação de água. No caso, sua sugestão é um lago artificial.
Sandra Wagner (PSB) e Tiago Quintana (PDT) anunciaram, na sessão de segunda-feira, 18, que estão entre os vereadores que serão agraciados com o prêmio Preferência Real de 2024, uma iniciativa do Rotary Club de Venâncio Aires Chimarrão. O evento de entrega das distinções ocorre nesta quinta-feira, 21, no Clube CTA, a partir das 20h.
Projeto Vereador Mirim, Dia da Consciência Negra, Festival de Balonismo, Dia do Conselheiro Tutelar e Enart foram assuntos levantados por vários parlamentares durante a sessão de segunda-feira, 18. Em relação ao Vereador Mirim, os parlamentares receberam muitas demandas dos estudantes que participaram do tradicional projeto e prometem encaminhar ao Poder Executivo.
César Garcia (PDT) disse que a sua parte das emendas de bancada – aproximadamente R$ 210 mil – será destinada para o Corpo de Bombeiros, para compra de um desencarcerador. Enquanto abordava sobre o assunto, sugeriu que alguns colegas destinam as emendas pensando em ter “ganho político”, o que ele considera inadequado.
Pouco comento sobre política nacional, mas sou obrigado a discorrer sobre as informações que chegam de Brasília. Golpe e assassinatos do presidente e vice eleitos, Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, respectivamente, e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Uma coisa é divergir política e ideologicamente, outra é orquestrar atentados contra os adversários. Estarrecedor.
