O Edifício Storck, prédio que abriga o Museu de Venâncio Aires, passa por uma importante reforma após sofrer graves problemas de infiltração. Embora a obra tenha sido postergada outras duas vezes, a troca do telhado iniciou na terça-feira, 11. Estão sendo instaladas telhas de aluzinco, que imitam as telhas de barro francesas, como as originais. O prédio também passa por processos de limpeza e pintura das aberturas.
Conforme o presidente do Núcleo de Cultura de Venâncio Aires (Nucva), Cristiano Pilz, além da obra no telhado, o espaço está passando por um processo de imunização de todo o madeiramento contra cupins e limpeza do sótão. “O ripamento novo já está sendo colocado tratado. Os caibros estão recebendo aplicação de Jimo Cupim na parte superior, que ficará em contato com as telhas. Nas partes laterais e inferior dos caibros e nas tesouras, o produto será aplicado após a colocação do telhado. Neste momento, também será feita a limpeza final do sótão”, explica.
Pilz também destaca que a pintura das aberturas do segundo e terceiro andares já está praticamente finalizada. “Essas estruturas não recebiam tinta há muitos anos. Na parte dos fundos, a Marcenaria Gullich está fabricando janelas de madeira, conforme o projeto aprovado pelo Iphae [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul], para substituir uma área que antes era aberta no terceiro andar e possuía aberturas de alumínio, que não eram originais e estavam fora do padrão da época da construção”, ressalta.
A expectativa do presidente é que as obras do telhado sigam até o fim de fevereiro. O Museu é prédio tombado como patrimônio histórico de Venâncio Aires e tem 96 anos. O prédio, localizado na rua Osvaldo Aranha, número 1.021, está fechado desde o dia 15 de dezembro para as reformas e, após as melhorias, deve reabrir em março.
Custos
• As reformas no Edifício Storck estão sendo viabilizadas por meio de duas emendas parlamentares, que somadas totalizam R$ 550 mil. Foram R$ 300 mil indicados pelo deputado federal Heitor Schuch (PSB), intermediados pela então vereadora Sandra Wagner (PSB), e R$ 250 mil do deputado federal Ronaldo Nogueira (Republicanos), encaminhados pela vereadora Claidir Kerkhoff Trindade (Republicanos).
