Afinal, a recessão pode mesmo nos pegar depois da Copa?

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Faltando exatamente uma semana para o início da Copa do Mundo – o maior evento esportivo do planeta -, temos quase todas atenções voltadas para seleções, craques e personalidades que estarão desfilando pelos palcos do Mundial. “Quase todas” porque algumas pessoas preferem afastar este clima tão festivo e já se dizem preocupadas com uma eventual recessão pós-Copa, fenômeno que, se confirmado, pode representar a queda na produção e o consequente declínio econômico.

Pela ótica do empresariado, recessão significa restringir as importações, produzir menos e aumentar capacidade ociosa. Em consequência, consumidores têm crédito reduzido, juros altos e desestímulo para compras, ou seja, uma bola de neve que gira sem parar e que, normalmente, vem acompanhada de baixos salários e desemprego. O mais alarmante é que, embora seja caracterizada pela expressiva redução das atividades comerciais e industriais, a recessão é considerada uma fase normal do ciclo econômico.

Na edição impressa de hoje da Folha do Mate, você pode conferir as opiniões a respeito do assunto da presidente da Caciva, Fabiana Bergamaschi; do doutor em Economia, professor da Unisc e especialista em Desenvolvimento Regional, Silvio Cezar Arend; da mestre em Ambiente e Desenvolvimento, professora da Univates e presidente do Corede Vale do Taquari, Cíntia Agostini; e do ex-presidente do Conselho Federal de Economia e professor da Escola Nacional de Administração Pública, José Luiz Pagnussat.



Carlos Dickow

Carlos Dickow

Jornalista, atua na redação integrada da Folha do Mate e Terra FM.

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