Artesãos transformam porongos em arte

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Foto: Edemar Etges / Folha do MateTrabalho do epoxi é desenvolvido por Ademir e Jaqueline
Trabalho do epoxi é desenvolvido por Ademir e Jaqueline

O chimarrão está sempre presente na vida e no dia a dia dos gaúchos e entre os apetrechos da bebida típica está a cuia. Uma das formas de uso é de porongo e a utilização do fruto para criar peças artesanais é bastante típico no Rio Grande do Sul. Além do cultivo e da produção das peças, gera renda para as famílias. As possibilidades de uso dos frutos são enormes.

Nas mãos das artesãos Ademir e Jaqueline Maciel, de Linha Travessa, o fruto assume um novo formato. O casal desenvolve todo o processo, iniciando pela plantação e produção dos porongos, fabricação de cuias e porta-erva, trabalhos personalizados com logomarca das pessoas ou das empresas. Nesta safra, o casal plantou seis hectares com porongo e já teve épocas em que outros municípios plantou 24 hectares. Cada hectare produz na média, de 4 a 5 mil frutas e toda a produção é transformada pelos artesãos em cuias e porta-erva.

Um porongo maduro facilita a cura da cuia, o que proporciona um chimarrão mais gostoso

Ademir MacielArtesão

As gravações nos porongos são terceirizadas, porém, o restante das artes é desenvolvida pelo casal. O trabalho artesanal com o epoxi e os desenhos são criação de Ademir e Jaqueline e feitos na hora. Quando é por encomenda, atende o pedido do cliente. Toda a produção tem venda garantida e o mercado é mais centralizado nos municípios da região.

Confira a reportagem completa no flip ou edição impressa de 07/06/2014.

 

    

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