A Assoeva, hoje extinta, existiu por força do trabalho exaustivo de várias pessoas que um dia sonharam ter um representante da Capital Nacional do Chimarrão presente no cenário do futsal estadual e nacional. Um time do tamanho da paixão que o venâncio-airense nutre pela modalidade. São nomes que ficarão marcados na história da entidade. Entre essas pessoas, uma em especial, motiva o tema desta coluna. Gratidão a quem trabalhou, acreditou e sustentou, até onde foi possível, o sonho de amor de tanta gente pelo futsal: Irineu Henn. Compreensível o seu desabafo.
Lamento de Irineu
Em recente manifestação por rede social, em grupos vinculados à Assoeva, o ex-presidente Irineu Henn externou sua dor pela extinção da Assoeva. “Sei que todos estão muito tristes, mas podem ter certeza, não mais do que eu. Durante 10 anos lutei muito e gastei o que não podia para deixar a Assoeva num patamar reconhecido nacionalmente. E hoje, tudo foi jogado na lama”.
A credibilidade
Mesmo nos melhores momentos, a Assoeva tinha contas a pagar de um ano para o outro. Mas sempre foi possível honrar suas dívidas porque, segundo Irineu, “tínhamos credibilidade e isso foi para o espaço nos últimos anos. Ele lembra que naquela época não havia projeto algum, mas mesmo assim, os empresários sempre ajudavam, inclusive empresários de Santa Cruz do Sul.
Jogar na Assoeva
Irineu Henn recorda que muitos atletas se ofereciam para jogar na Assoeva porque sabiam que em Venâncio Aires recebiam o que era acordado.” Hoje, ninguém mais quer jogar aqui, principalmente, depois da saída do técnico Fernando Malafaia. Ele segurou as pontas nos dois últimos anos. Lamento demais, pelas categorias de base que tiveram seu sonho mutilado”.
A falta de gestão
Para o ex-dirigente, a credibilidade da Assoeva foi para o ralo por falta de gestão. Ele argumenta que uma gestão precisa ser organizada, precavida, para não deixar a situação chegar ao ponto que chegou. “Muito triste tudo isso, o nosso município perder a Assoeva. As nossas crianças não terem mais orgulho e sonho! Mas passou e precisamos fazer esse velório, esse enterro e esse LUTO”, diz Irineu Henn.