Governador detalhou assuntos em coletiva de imprensa após abertura oficial da Fenachim, na quinta, 1º, no Parque do Chimarrão.
Após a solenidade de abertura da 17ª Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim), na tarde de quinta-feira, 1º, o governador Eduardo Leite atendeu a imprensa para uma rápida coletiva de imprensa antes de deixar o Parque do Chimarrão. Entre os assuntos, futuro político, andamento das obras de casas para pessoas atingidas pelas enchentes e a concessão de rodovias.
Ainda durante a abertura, o prefeito Jarbas da Rosa aproveitou a oportunidade para agradecer ao governador, ao qual se referiu como um grande parceiro dos municípios. “Quero fazer um agradecimento pela parceria. O governador talvez é um dos melhores que o estado já teve. E vou aproveitar para fazer um pedido. O senhor é iluminado, então continue com esse belo trabalho pelo estado e quem sabe do país”, disse o prefeito, em referência à possível pré-candidatura de Leite à presidência da República em 2026.
Sobre isso, o governador afirmou que “onde eu estiver, esse Rio Grande pode contar comigo”. Há alguns dias, Leite afirmou que pretende liderar um projeto nacional e nesse caso pode acontecer uma troca partidária para que seu nome seja lançado ao cargo. O PSD seria o caminho mais provável. Ele foi questionado sobre isso durante a entrevista coletiva.
“Estou na vida pública há 21 anos. Fui vereador, prefeito e governador, portanto me sinto vocacionado para a vida pública, onde me realizo e sou feliz por poder, também, estar servindo à sociedade. Vou definir, em momento adequado, meu destino partidário. Pretendo anunciar em breve isso. A decisão sobre candidaturas, essa vem mais à frente. Tenho sim disposição para uma candidatura presidencial, porque não me sinto representado nessa polarização entre Lula e Bolsonaro. Vejo só divisão do país. Acho que é possível fazer uma política em que a gente afirme as nossas convicções, ideias e projetos, sem precisar passar por cima de ninguém.”
Casas na área do antigo IPM
Antes da Fenachim, a última vez que esteve em Venâncio foi em junho de 2024, quando anunciou a construção de 72 casas na área do antigo Instituto Penal de Mariante (IPM), para famílias atingidas pela enchente do rio Taquari em Vila Mariante. Mas nenhuma residência foi erguida até agora. “É licitar em breve o projeto do loteamento e em seguida executar as moradias. Também fico com a mesma ansiedade, com o mesmo desejo de que tudo se resolva rapidamente. Mas asseguro à população que todos os projetos estão empenhados e vamos ver, nos próximos meses, muitas entregas de moradias no nosso Rio Grande.”
Concessão de rodovias
Leite também respondeu sobre a concessão das rodovias do bloco 2, que contempla 415 quilômetros e inclui a RSC-453. O governador confirmou que o Estado já está programado para fazer um aporte de R$ 1,3 bilhão. “É importante lembrar que não se trata sobre pedágio, é sobre viabilizar investimento, para duplicar rodovias, colocar terceiras pistas, viadutos, passarelas, ambulâncias. É outro patamar de rodovias. Isso tem custo e o Estado não tem capacidade de arcar integralmente. Então a concessão é uma ferramenta para viabilizar esses investimentos. O Estado já está programado para fazer um aporte de R$ 1,3 bilhão. Estamos agora revistando os projetos para assegurar que a tarifa seja menor que aquela que estava inicialmente projetada.”
