Nesta semana, a Secretaria de Saúde de Mato Leitão emitiu um alerta à população sobre o forte aumento na procura por atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Central e Santo Antônio. Segundo dados da Prefeitura, a média diária chega a 220 pessoas, se contabilizados os dois pontos, e as doenças respiratórias, mais comuns no meio do ano – quando há queda nas temperaturas – têm influência direta.
De acordo com a Administração Municipal, o movimento está muito acima do esperado para a época do ano, considerando que o inverno começa apenas no dia 20 de junho e o frio intenso ainda não chegou. Em geral, os pacientes apresentam coriza, febre, dor no corpo e muita tosse, já recebendo máscara de proteção enquanto aguardam por atendimento.
“Estamos com a demanda muito alta, tanto na unidade do Centro, como em Santo Antônio. Não estamos deixando ninguém para trás, estamos tentando atender todo mundo. Se tem alguém que está em uma situação mais grave, a gente disponibiliza a ambulância [para Venâncio Aires]. Temos uma equipe grande, focada em fazer o melhor para atender o pessoal”, afirma o vice-prefeito e secretário de Saúde, Luciano Vargas. Ainda conforme o Executivo da Cidade das Orquídeas, o público infectado é bastante variado, envolvendo todas as faixas etárias.
Atendimento nas UBSs
- UBS Central: 7h30min às 11h30min e 12h30min às 20h30min
- UBS Santo Antônio: 7h30min às 11h30min e 13h às 17h
Orientações para evitar o contágio
- Buscar a vacinação contra influenza e covid-19
- Utilizar máscara se houver sintomas gripais
- Ir às UBSs apenas em caso de necessidade
- Intensificar lavagem das mãos, uso de álcool em gel e higienização
*Com informações da Assessoria de Imprensa da Prefeitura
Vacina é a principal aliada
Além de tomar todos os cuidados para evitar a disseminação dos vírus respiratórios, uma atitude é importante para eliminação da circulação do vírus: a vacinação. O imunizante contra o vírus da influenza, disponível já há meses para grupos prioritários, ainda não alcançou os índices idealizados pela Campanha Nacional de Vacinação, que era chegar a 90%. Desde a semana passada, a toda a população geral acima de seis meses de idade pode receber a dose.
Segundo a coordenadora de imunizações, Kátia Heinen, a baixa taxa de vacinação recente ajuda a explicar o aumento repentino dos casos respiratórios em 2025. “Devido às baixas coberturas vacinais, aos longos dos anos, o vírus acaba se fortalecendo e aumentando o número de transmissão”, explica.
Em Mato Leitão, percentualmente, as grávidas lideram a adesão: são 63,1% já vacinadas, equivalente, no entanto, a apenas 24 pessoas. Em números absolutos, o destaque vai para os 510 idosos que já tomaram o imunizante, representando 46,9% do grupo total. O terceiro segmento, porém, é o mais preocupante, as crianças: 24,4% estão imunizadas, equivalente a 85 crianças.
A sala de vacinas atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h15min e das 12h30min às 16h15min. Em toda primeira quarta-feira do mês, há horário estendido, até as 19h30min.
Taxa de vacinação
- Gestantes: 24 (63,1%)
- Idosos: 510 (46,9%)
- Crianças: 85 (24,4%)
- Demais grupos: 438
- Total: 1.057
“A vacina é segura. Orientamos que a população se vacine, para tentarmos reduzir o número de contaminação no decorrer dos meses. Ainda nem estamos no período do inverno, então é importante para que a gente possa reduzir o número de atendimentos e de consultas devido a sintomas gripais e, sobretudo, evitar internações, complicações mais sérias que os vírus respiratórios podem causar.”
KÁTIA HEINEN
Coordenadora de imunizações
