No fim de semana, tivemos os jogos de ida das semifinais da Primeira Divisão da Copa Serrana. Em Grão-Pará, a Terra FM transmitiu o confronto entre Assespe e Santo Antônio. Confesso que me surpreendeu a forma como o jogo se desenrolou. A Assespe não teve dificuldades para vencer um Santo Antônio abatido e apático.
O placar de 4 a 0 foi justo — e só não foi mais elástico porque, em determinado momento, a Assespe diminuiu o ímpeto.
O jogo da volta será no domingo, em Linha Santana. Para a sorte do Santo Antônio, não há saldo de gols, e uma vitória simples da equipe da casa levará a decisão para os pênaltis. Mas, para que isso aconteça, algumas coisas precisarão mudar no Santo Antônio — tanto em nomes quanto em atitude.
A Assespe, que não tem nada a ver com isso, joga pelo empate e, imagino, será mais prudente no jogo de volta.
Já na Linha Andreas, o Avante recebeu o atual campeão, São Luiz. Imaginava um jogo com mais gols, mas o Avante equilibrou as ações e fez uma partida de igual para igual com o São Luiz. O único gol do jogo — que garantiu a vitória do São Luiz — foi marcado no segundo tempo. Agora, a situação fica mais difícil para o Avante, que terá que ir até Vila Santa Emília e vencer. Uma missão ingrata, considerando que o São Luiz é um adversário bastante difícil de ser batido em seus domínios.
Finalistas da segunda divisão
Conhecemos o segundo finalista da categoria no domingo. O 25 de Julho já havia sofrido um duro golpe no jogo de ida, mas, desta vez, fez uma partida mais equilibrada contra o Santa Tecla. Ainda assim, foi derrotado por 3 a 2, resultado que garantiu a vaga do Santa Tecla na final, onde enfrentará o Juventude de Vila Arlindo. Nos aspirantes, o 25 de Julho conseguiu a vitória sobre o Santa Tecla e fará a decisão contra o Juventude.
Gangorra Grenal
É impressionante como a gangorra da dupla Gre-Nal funciona. Após um início conturbado, com o Grêmio na zona de rebaixamento, Mano Menezes parece começar a ajeitar as coisas. A vitória contra o Juventude deixou o Grêmio a cinco pontos da zona da degola, o que garante que, na parada para o Mundial de Clubes, o Tricolor não estará na parte ruim da tabela. O mesmo não se pode dizer do Inter. Mesmo que pareça muito improvável, o Colorado está a apenas um ponto da zona de rebaixamento. O Inter do Brasileirão é muito diferente do da Libertadores, e Roger precisa encontrar um equilíbrio.