Pais não concordam que palmada é agressão

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Talvez seja preciso estacionar um carro-som na Praça Coronel Thomaz Pereira, no Centro de Venâncio Aires, e utilizar um megafone para encontrar pessoas dispostas a cumprir – à risca – a redação da Lei da Palmada (ou Lei Menino Bernardo, como foi rebatizada depois do caso de Três Passos). Segundo a legislação, que aguarda sanção da presidente Dilma Rousseff, mesmo o puxão de orelha ou uma palmada com intuito supostamente corretivo podem gerar punições aos pais. A dificuldade é identificar alguém que abra mão do artifício na criação dos próprios filhos.

Não que os venâncio-airenses estejam maltratando suas crianças, longe disso. O que se verifica são pessoas decididas a manter a possibilidade de ‘impor limites’. Na tarde de sexta-feira, a reportagem da Folha do Mate circulou pelas principais ruas do Centro, ouviu opiniões e, surpreendentemente, ninguém descartou utilizar o puxão ou a palmada para educar uma criança. Todos os cidadãos que deram entrevista foram na mesma direção: entendem que não se pode machucar um filho, mas que é necessário, por vezes, impor respeito.

Saiba mais sobre a Lei da Palmada

A reportagem completa, com entrevistas, você confere no flip ou edição impressa de 23/06/2014.



Carlos Dickow

Carlos Dickow

Jornalista, atua na redação integrada da Folha do Mate e Terra FM.

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