O Video Assistant Referee, conhecido no Brasil apenas como VAR ou Árbitro Assistente de Vídeo, é um recurso que chegou para ajudar a reduzir as injustiças no futebol.
Porém, as polêmicas continuam e, mesmo com ele, os erros ainda ocorrem. Um debate frequente é sobre a forma de usar a ferramenta, com muitos destacando que ela deve ser apenas um auxílio, sem interferir excessivamente nas decisões.
Nessa linha, o VAR menos opinativo pode influenciar os palpites na BetMGM, mas não é o que está acontecendo no Campeonato Brasileiro 2025. Pratique o jogo seguro.
Considerando os jogos até a nona rodada do Brasileirão, os árbitros foram ao monitor 39 vezes, o maior número desde que o VAR chegou ao Brasil. Nessas ocasiões, em 17,95% dos casos, a decisão foi mantida.
Confira o número de vezes que o árbitro foi até o monitor nas outras edições, contabilizando até a nona rodada:
- 2024 – 32 vezes;
- 2023 – 16 vezes;
- 2022 – 36 vezes;
- 2021 – 31 vezes;
- 2020 – 35 vezes;
- 2019 – 38 vezes.
Árbitros receberam novas orientações e PC de Oliveira explicou mudanças
Os árbitros do Campeonato Brasileiro receberam uma nova orientação diretamente da Comissão de Arbitragem da CBF. Paulo César de Oliveira, comentarista de arbitragem do Grupo Globo, explicou.
“A Comissão de Árbitros da CBF, com base nas orientações da FIFA, mudou a linha de atuação do VAR. A filosofia original de “Mínima Interferência com Máximo Beneficio” na qual o VAR julgava se tinha ocorrido um erro claro e óbvio foi substituída pela filosofia “É ou não É”? Na qual o VAR atua como assistente para que a melhor decisão seja tomada, nesse caso, o árbitro central é quem julga e toma a decisão final”, destacou o ex-árbitro.
PC de Oliveira também destacou que o próprio árbitro pode solicitar uma imagem no monitor quando não viu algum lance, mesmo que a equipe do VAR não concorde.
“A decisão de ver o lance pode partir do próprio árbitro. Esse é um dos motivos pelos quais as decisões estão sendo mantidas. A ida ao monitor não significa que o VAR entendeu que houve um erro. Cada vez mais, o próprio árbitro decidirá ir ao monitor. Os instrutores entendem que esse procedimento ajuda a controlar o jogo. Eu respeito a instrução, mas discordo”, completou.
Clubes fizeram sugestões não acatadas pela CBF
Os clubes brasileiros apresentaram ao presidente da Comissão de Arbitragem, Rodrigo Cintra, uma sugestão incomum. A ideia era que o microfone do VAR fosse desligado, para o árbitro tomar a sua decisão com as imagens, sem interferência.
Porém, a CBF não aceitou e recomendou que o VAR se manifeste sempre que for questionado pelo juiz do jogo.
Outras sugestões foram em relação ao tempo do VAR, limitando a revisão para até 2 minutos de paralisação, além da possibilidade de revisar somente situações que ocorreram 25 segundos antes de um gol.
Porém, ambos também não foram acatados, e a operação do VAR segue com as recomendações impostas pela CBF.