São Luiz na frente


O São Luiz mostrou que valeu a pena insistir em jogar o primeiro jogo da final no domingo. Mesmo com o tempo instável e pancadas de chuva até o início da tarde, a diretoria manteve a decisão tomada ainda na semana passada: entrar em campo no domingo. O clube não se preocupou com o público, a renda ou as vendas na copa. O foco era unicamente o desempenho dentro das quatro linhas. Com quase todo o elenco à disposição – exceto os suspensos –, o São Luiz entrou em campo determinado, neutralizou a Assespe e marcou dois gols. Com a vitória, largou em vantagem na final da Copa Serrana e ficou mais perto do tricampeonato consecutivo.

O jogo da volta


Apesar da vitória do São Luiz, a decisão ainda está em aberto. A Assespe tem um time muito qualificado e pode, jogando em casa, vencer e levar a disputa para os pênaltis. A equipe de Linha Grão-Pará chegou invicta à final e sofreu sua primeira derrota justamente na decisão. Resta agora acompanhar como o grupo vai reagir diante desse cenário inédito. Segundo informações apuradas, a Assespe adota uma postura diferente da do São Luiz: quer marcar o jogo da volta apenas em um domingo com campo seco e tempo firme. Uma escolha que valoriza o torcedor, que acompanha o time durante todo o campeonato e merece estar presente no momento mais importante da competição.

Menos autonomia


Ao fim da Copa Serrana, será fundamental avaliar a competição como um todo. Não considero positivo que os clubes decidam, por conta própria, se a rodada será ou não realizada. Essa responsabilidade deve ser da organização do campeonato. Os clubes precisam indicar, antes do início da competição, as datas em que não desejam jogar — seja por festas na comunidade ou qualquer outro motivo. Fora isso, apenas o mau tempo ou situações extraordinárias devem justificar o adiamento de jogos. A organização também precisa refletir sobre a arbitragem. Durante o campeonato, foram muitas as reclamações. É verdade que, em alguns casos, os protestos não se sustentavam, mas ainda assim, é necessário realizar uma avaliação interna e criteriosa.

Tristeza em Taquari


O futebol de base acordou mais triste no sábado. Kelvin Kenaldy da Silva, um jovem de apenas 17 anos, morreu no alojamento da equipe do Pinheiros, de Taquari. Ele passou mal enquanto estava em seu quarto, ao lado de outros atletas. Apesar de ter sido socorrido, Kelvin não resistiu e morreu no hospital. O clube havia realizado, duas semanas antes, uma bateria de exames em todos os atletas. Kelvin deixa uma família em luto e certamente os colegas em choque pela sua partida prematura.

DESTAQUES

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