Crescendo com a natureza: a vida ao ar livre de Ragnar

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Com apenas 2 anos e 5 meses, Ragnar Burghadt já vive experiências que muitas crianças da cidade sequer imaginam. Ele mora com os pais em uma propriedade rural de cerca de dois hectares em Linha Primavera, no distrito de Santo Antônio, interior de Mato Leitão – a aproximadamente 7 quilômetros do Centro da cidade. Ali, cercado por cavalos, galinhas, porcos e até um pônei, Ragnar cresce em contato direto com a natureza e os costumes do campo.

A mãe, Angélica Schwarzbold, de 29 anos, trabalha como faxineira. O pai, João Paulo Burghadt, de 34, é pensionista. Ambos cresceram em áreas rurais e fazem questão de proporcionar ao filho uma infância semelhante à que tiveram: simples, livre e conectada com o meio ambiente. Eles acreditam que, além de criar boas lembranças, esse contato desde cedo com a terra e os animais contribui para a formação de valores importantes.

“Eu procuro oferecer isso para ele porque as crianças de hoje em dia, a maioria, são criadas com telas, dentro de casa, e como a gente cresceu assim no ambiente, na rua, com animais, eu quero proporcionar essas memórias para ele também”, menciona Angélica.

Ragnar começou cedo: ainda bebê, os pais já passeavam com ele em uma carretinha puxada pelos animais da propriedade. Hoje, com mais autonomia, circula com desenvoltura montado em um pônei, como parte da rotina. A liberdade que o campo oferece vem sempre acompanhada da presença atenta dos pais, que o acompanham de perto em todas as atividades.

Tradição campeira marca a rotina da família

Ragnar acompanhando atividades da família (Foto: Arquivo pessoal)

A criação de Ragnar também é uma forma de manter viva a tradição. João Paulo participa de cavalgadas na região e, assim como Angélica, ainda usa o cavalo como meio de transporte em trajetos curtos pela comunidade. Para eles, não se trata apenas de um costume, mas de uma identidade cultural que desejam repassar ao filho.

Enquanto muitas crianças crescem cercadas por tecnologia, Ragnar se desenvolve em meio ao cheiro da terra, aos sons dos animais e ao ritmo tranquilo da vida no campo. Para os pais, essa convivência com a natureza é uma escolha consciente e a expectativa deles é de que o filho leve essas raízes consigo, não apenas como lembrança da infância, mas como parte da sua formação e identidade.

Família também busca repassar a tradição campeira ao filho (Foto: Arquivo pessoal)

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