A situação da população de rua preocupa a Administração Municipal. Sem um albergue para atender estes moradores, no período do inverno os desafios aumentam. Para tentar garantir suporte social e de saúde, a Prefeitura trabalha formas de identificar familiares e a cidade de origem deles.
Esta não é uma realidade somente de Venâncio Aires. O crescente aumento no número de moradores de rua é um fato alarmante e exige programas para que eles tenham a possibilidade de ter uma vida decente e com os recursos mínimos para se obter ao menos alguma qualidade de vida. De 0,6% a 1% da população brasileira vive nas ruas do país. O percentual é apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Censo de 2010.
Invisíveis para grande parte da população, a situação dos andarilhos é preocupação constante da Prefeitura. Por meio da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Social, o Município mantém uma rede para auxiliar esta parcela da população. A situação destes moradores não preocupa somente os membros da Administração Municipal, mas também empresários, lideranças e a comunidade venâncio-airense, que tem a impressão de que a população de rua está crescendo.
Mas, conforme a assistente social do município, Ana Cláudia do Amaral Teixeira, o número de habitantes da rua não cresce na cidade. “São os mesmos, porém sem o albergue eles circulam mais pela cidade. Nos preocupamos diariamente com esta situação, especialmente no período do inverno”, reforça.
Para o prefeito Airton Artus, é fundamental garantir o direito das pessoas aos serviços básicos. Entretanto, o Município precisa priorizar a educação, para melhorar a vida do cidadão. “A garantia de qualidade de vida depende do ensino. Precisamos focar na educação para evitar o crescimento da população de rua. Jovens com bom ensino evitam drogas e o álcool”, sustenta.
Confira a reportagem completa no flip ou edição impressa de 12, 13 e 14/07/2014.