Com informações de Claudio Froemming.
O agricultor Arceleu da Silva, morador da rua Otto Schulz, próximo três quilômetros do centro da cidade e da Figueira Gigante, da qual é proprietário, que fica no Cerro entre Alto Potreirinho e Alto Vila Melos, diz estar entre a cruz e a espada. Conforme ele, uma quantidade cada vez maior de gatos do mato de duas espécies – dourado e o preto, estão acabando com sua criação de galinhas.
Silva relatou que tinha 70 galinhas e que só restam 20 ainda, pois os bichos estão devorando sua criação. “Tenho visto os gatos do mato atacarem minhas aves até mesmo de dia, e principalmente os pintinhos, que são mais fáceis de pegar. Por um lado fico feliz, em saber que os bichos estão se reproduzindo e aumentando sua população. Mas, por outro lado, estou tendo prejuízos, e não me resta outra solução se não parar com a criação, ou então, fazer um cercado e mantê-las presas”, constatou.
Silva afirmou também, que seus vizinhos estão enfrentando o mesmo problema, e que não há o que fazer para barrar os ataques. “Agora que os gatos descobriram que as galinhas são alvos fáceis, estão se alimentando basicamente das nossas criações. Eu fico divido, pois sou um protetor da natureza e adoro ver os bichos selvagens se criarem, mas o meu prejuízo está sendo alto”, lamentou.
Estou entre a cruz e a espada, pois como sou um defensor da natureza, não faço nada contra os animais. Porém, estou perdendo toda minha criação de galinhas
Arceleu da SilvaAgricultor
O agricultor destacou que tem encontrado várias outras espécies de animais selvagens na sua propriedade, mas que não causam danos, tais como a paca, capivara, macacos, tucanos e papagaios, entre várias outras espécies consideradas mais comuns. Denunciou que infelizmente ainda há caçadores pela região, pois de vez em quando ouve tiros e já encontrou armadilhas para capturar pacas. “Isso eu gostaria que acabasse de uma vez por todas”, disse.
Confira a reportagem completa no flip ou edição impressa de 02, 03 e 04/08/2014.
