Para marcar a passagem de 60 anos da morte do presidente Getúlio Vargas, completada em 24 de agosto de 2014, ativistas do PDT promoveram um ato cívico no último domingo para relembrar a história política em frente à carta-testamento. Lideranças políticas do município se reuniram por alguns minutos junto ao monumento da independência, localizado na praça evangélica Henrique Bender, na esquina entre as ruas Osvaldo Aranha e Voluntários da Pátria. O PDT Mulher, reforçado por militantes da Juventude, depositaram rosas vermelhas no pedestal onde se encontra uma réplica do testamento.
Telmo Kist lembrou os atos heróicos do ex-presidente Vargas, maior responsável pela criação da lei que reduziu a jornada do trabalho dos brasileiros, além de instituir o Tribunal de Contas, numa ideia de transparência naquela época e construir a Petrobras. O prefeito Airton Artus diz que este monumento trazendo a carta-testamento de Getúlio Vargas não pode passar despercebido e a comunidade precisa dar valor e conhecer o que esses líderes autênticos fizeram pelo país, principalmente os mais jovens.
“Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei minha vida. Agora ofereço minha morte. Não receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história”, relata o último parágrafo da carta deixada por Getúlio Vargas em 24 de agosto de 1954 e que está escrita em sua íntegra na Praça da Bandeira.
A frase, uma das mais célebres passagens da história política brasileira, encerra a carta-testamento deixada por Getúlio Vargas. Há 60 anos, no dia 24 de agosto de 1954, o então presidente tirou a própria vida com um revólver Colt calibre 32, em meio à pior crise enfrentada em seus anos de atuação política.