Nesta sexta-feira, 5, a partir das 9h, no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre, ocorrerá o Simpósio Compras de Alimentos da Agricultura Familiar a atendimento de órgãos públicos no Rio Grande do Sul – Região Sul.
O público esperado são gestores/servidores de órgãos públicos (em nível municipal, estadual e federal), dirigentes e integrantes de cooperativas e associações da agricultura familiar, agroindústrias e agricultores familiares interessados na comercialização com o mercado institucional, funcionários da área de extensão rural, entre outros interessados na temática.
Uma comitiva do Município, integrada pelo secretário municipal de Agricultura André Kaufmann, e mais técnicos da secretaria, além da diretoria da Cooperativa de Produtores Rurais de Venâncio Aires (Cooprova) participará do evento. Kaufmann observa que é uma reivindicação das secretarias municipais de Agricultura para que os órgãos federais e estaduais voltem a comprar nos mesmos moldes da merenda escolar que prevê que no minimo 30% dos alimentos sejam adquiridos da agricultura familiar. “Os órgãos federais hoje não compram da agricultura familiar”, frisa, acrescentando que há um movimento dos municípios que estas compras sejam efetuadas de forma regionalizada por meio de cooperativas que atendem somente produtores rurais.
Segundo o secretário, é intenção da Cooprova atender o exército em Santa Cruz do Sul, os hospitais federais, para Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva) e para as escolas estaduais e que estas se enquadrem na lei municipal que estabelece a aquisição que no minimo 30% dos alimentos da merenda escolar sejam oriundos da agricultura familiar. A comitiva de Venâncio Aires já pretende no evento de hoje alinhavar alguns contatos de como funcionará o fornecimento dos alimentos, pois até o momento não há nenhuma ação ou programa voltados a isso. “Para não ficarmos reféns das políticas do Programa de Aquisição de Alimentos e do Programa Nacional de Alimentação Escolar, vamos buscar outros órgãos e instituições e novos mercados”, frisa.