Aids migrou para populações mais pobres e vulneráveis, dizem especialistas

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Ativistas, especialistas e parentes de pessoas com aids cobraram ontem, 1º, Dia Mundial de Luta contra a Aids, mais campanhas de esclarecimento sobre a doença. No 1º Encontro Carioca de Combate à Aids, feito no Centro Cultural Cordão da Bola Preta, eles avaliaram que a doença migrou para populações mais pobres e vulneráveis. Os participantes do encontro concluíram que a aids só será superada com o enfrentamento à violência de gênero, à homofobia e à pobreza. Mulheres e jovens estão entre as maiores vítimas no país, segundo o Ministério da Saúde.

“A população menos favorecida é a que mais sofre. A aids se localizou entre os setores menos privilegiados, entre os mais pobres, os mais jovens, gays e pessoas da terceira idade. As mais ricas, quando infectadas, têm plano de saúde, saem do país para se tratar”, disse o coordenador de Projetos da Associação Brasileira Interdisciplina de Aids (Abia), Vagner de Almeida. Na opinião dele, uma forma de enfrentar o problema é colocar a aids na agenda pública, como se fazia há 20 anos, esclarecendo e alertando para a doença e métodos preventivos.

    

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