O Rio Grande do Sul – estado que mais produz trigo no Brasil -, exportou milhares de toneladas do produto contaminado com fungo para países da áfrica e ásia. A maior parte da safra foi afetada pelo fungo, que pode causar náuseas.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, desde 2011 o Brasil possui normas que estabelecem um limite para a presença de microtoxinas. Se o limite é ultrapassado, o produto é contraindicado até mesmo para o consumo animal. Na Europa e na América do Norte, esse tipo de controle já era comum.
Conforme informações da Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul à Folha de S. Paulo, os produtores sabíam do fungo e optaram por exportar parte da safra a preços baixos para locais como Nigéria, Vietnã, Filipinas e Indonésia.
De acordo com a entidade, da produção de 1,7 milhão de toneladas no RS neste ano, 1 milhão foi afetado e deve ir para esses destinos, sendo que 700 mil já foram negociados. Os produtores não costumavam exportar para esses países.
O Brasil não é autossuficiente em trigo e depende de importações de países como a Argentina para atender ao mercado interno.
