Assisti Cinquenta Tons de Cinza. E preciso, mais do que tudo, expressar minha opinião sobre o filme.
Primeiramente, vale lembrar que eu já li os livros (sim, todos os três!), e a minha expectativa em relação ao primeiro filme do trilogia estava imensa. Esperava encontrar as cenas mais marcantes, as falas mais épicas, os acontecimentos mais inesquecíveis. E encontrei! Encontrei cada um deles.
é claro que todos os acontecimentos narrados no livro não poderiam ser colocados em prática no filme, pois, se fosse assim, seria um longa de, no mínimo, quatro horas. Sem brincadeira! Isso, sem dúvida, pode ter desagradado a muitos, porém, a grande Sam Taylor-Johnson, ainda maior depois de dirigir Cinquenta Tons de Cinza, na minha opinião, soube dosar na escolha das cenas, trazer à telona os melhores momentos e proporcionar aos fãs e admiradores do romance uma realidade completamente inesperada.
No meio disso tudo, é claro, a trilha sonora não se tornou apenas um mero detalhe. Muito pelo contrário, as músicas foram o que deram ainda mais sentido à trama, sempre aparecendo naqueles momentos impactantes, causando aquele pequeno choque em nossos corações e nos fazendo suspirar. Com muita adrenalina envolvida, tanto para quem assiste quanto para quem interpreta os personagens, as cenas de ação conquistaram seu espaço na história.

A aparição dos atores escolhidos (Dakota Johnson, como Anastasia Steele, e Jamie Dornan, como Christian Grey) não passou despercebida. Com interpretações repletas de olhares envolventes, sorrisinhos tímidos e toques picantes, a química entre o casal é indiscutível. Para ambos, que nunca realmente estiveram sob os grandes holofotes de Hollywood (e do mundo!), os maiores elogios tornam-se os mais pequenos.
Ao contrário do que muitos dizem, que Dakota Johnson carregou o filme nas costas, Jamie Dornan foi quem realmente me conquistou. E, garanto, não é apenas porque a aparência do mesmo, que é espetacular, é de deixar qualquer mulher, em sã consciência, babando. é notável o quanto o ator soube trazer à tona a verdadeira essência do personagem descrito no livro por E.L. James, com a personalidade irreal de um príncipe encantado mais moderno, dos contos de fada da nossa realidade.
Como tudo que é bom dura pouco, com Cinquenta Tons de Cinza não foi diferente. Com um final inesperado e, talvez, até um pouco decepcionante (por acabar na melhor parte, claro), é inquestionável aquele gostinho de “quero mais” que ficou pipocando em nossas mentes. Não perguntem se estou curiosa para assistir ao próximo filme, a resposta, acredito, é impossível que fique mais óbvia. Por fim, digo apenas: corram para assistir Cinquenta Tons de Cinza e morram de amores, pela história, pelos atores, pelos cenários e pelos momentos incríveis, assim como eu!