Atchim! Quando os expiros começam, é sinal de resfriado. Mãos e pés começam a congelar. Baixas temperaturas no início do dia e altas no final.O nariz começa a escorrer e a única solução é se imunizar, pois o chá quente feito pela avó não resolve mais o problema.
Todos os anos, a busca pela vacina da gripe aumenta mais ainda quando a época de frio se aproxima. Em Venâncio Aires, a meta é vacinar, somente na rede pública, 22 mil pessoas inclusas nos grupos prioritários. Mas e aqueles que não fazem parte do grupo, qual a solução? Depois da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibir a imunização e comercialização em drogarias e farmácias, a solução é procurar uma clínica particular.
Em Venâncio Aires, uma única empresa vem fazendo esse serviço. E a procura é por públicos variados. De acordo com a técnica de enfermagem da clínica particular Daiani Ferreira, existe uma diferença entre as vacinas feitas na rede pública e particular. “A particular tem uma cepa a mais do vírus da gripe. E como ela é importada é bem mais difícil de dar alguma reação”, afirma. Ela é conhecida como vacina tetravalente. Na rede pública é aplicada a trivalente que protege contra três tipos de vírus causadores da gripe: o A (H1N1), o A (H3N2) e uma cepa do vírus B (linhagem Yamagata).
No momento, na rede privada, a única vacina que está sendo oferecida, no município, é a tríplice viral. Conforme Daiani, a procura pela imunização importada é grande. Questionada sobre os públicos, ela afirma que os idosos são a maioria. Para aqueles que não estão nos grupos prioritários da rede pública, a imunização pode ser feita através de R$ 50 para crianças acima de seis meses até 3 anos e R$ 85 para as demais pessoas. A imunização é feita através de agendamento.