Neste ano, em março, iniciou a estratégia de implantação da vacina HPV (papilomavírus humano) para meninas entre 9 e 11 anos. Quem ainda não fez a vacina, pode se dirigir aos postos de saúde de Venâncio Aires das 7h30min às 11h e das 13h às 16h30min para a aplicação. Para surtir efeito, são necessárias três doses da vacina. Na Capital Nacional do Chimarrão, 902 meninas já foram vacinadas.
As primeiras duas doses são aplicadas em intervalo de seis meses que, depois disso, já asseguram bastante proteção contra os quatro principais tipos (cepas) do vírus causadores do câncer de colo de útero. A terceira aplicação, feita cinco anos depois, é um reforço. As meninas que receberem ao menos a primeira dose da vacina contra o HPV terão a garantia de seguir recebendo a segunda dose da medicação no próximo ano. Por enquanto, na cidade, a vacina HPV quadrivalente está sendo feita apenas nos Postos de Saúde. A vacina não oferece problemas de saúde. O que podem ocorrer são dores no braço por causa da aplicação ou uma dor de cabeça, causada pela ansiedade, por exemplo.
EM VENâNCIODe acordo com a enfermeira da Estratégia de Saúde da Família do Bairro Macedo, Carla Lili Müller, em Venâncio Aires, por exemplo, existe 80% de cobertura durante a implantação da estratégia e foram atingidas 65,5% das meninas, o que corresponde a um total de 902 delas. Conforme Carla, para a vacinação, as meninas devem portar cartão de vacinas e o cartão SUS. A enfermeira ressalta que a Secretaria de Saúde tem um controle do calendário de vacinação da cidade e todos devem ter e guardar os cartões de vacinas. “As unidades de saúde, agora tem controle das informações vacinais através de um programa de informação. Até pouco tempo, não se tinha um histórico guardado, por isso a importância de guardar este documento, até porque assim se evita repetir vacinas desnecessárias”, explica Carla. Na maioria dos municípios, a vacinação tem ocorrido desta forma: as secretarias marcam um dia de imunização e visitam o local. Não existe um prazo de término da imunização, que não é considerada campanha e sim uma estratégia de saúde. Iniciada em março, ela se estende até o final do ano com os atuais critérios e depois muda, mas continua sendo oferecida à população mais jovem, de 9 anos.