Com o primeiro mandato de dois anos como presidente do Hospital São Sebastião Mártir (HSSM) próximo do fim, o médico Oly Pedrinho Schwingel já pensa no segundo, uma vez que o processo eletivo marcado para 10 de junho vai contar com chapa única presidida por ele. Na última sexta-feira, 22, Oly recebeu a Folha do Mate em sua biblioteca particular, onde avaliou esta primeira passagem pela presidência e falou dos planos para a segunda, como a viabilização da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal.
Oly destaca a “boa impressão” que teve destes primeiros dois anos e cita a importância do profissionalismo de todo o grupo que está à frente da instituição de saúde. “O Hospital está mais focado, com uma ação, uma prática, um gesto mais autêntico pra saúde. Então, todos os níveis profissionais lá dentro têm um alinhamento, direcionado ao paciente.” Defensor dessa gestão com foco no paciente e não apenas na questão financeira, Oly salienta a força da história do HSSM, que completa 80 anos em julho.
“Não podemos nos impressionar com as circunstâncias porque as dificuldades são naturais, mas transitórias”, afirma o presidente, que destaca a importância de um olhar positivo sobre o Hospital. “Se fosse pelos números, todo mundo ia ‘sair correndo’, todo mundo ia, talvez, até ‘jogar a toalha’, mas não é e nunca vai ser isso. Ninguém vai ‘jogar a toalha’.”
Ao falar isso, ele referiu-se à situação financeira que se complicou devido ao fato de o Estado ter deixado de pagar R$ 578 mil em 2014 e, desde janeiro, não vir realizando o pagamento do Incentivo de Co-financiamento da Assistência Hospitalar (Ihosp), o qual representa cerca de R$110 mil ao mês.
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