Trabalho manual: o lixo, que vira luxo

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Foto: Ana Carolina Becker / Folha do MateAna Lucia encontrou no artesanato, a terapia
Ana Lucia encontrou no artesanato, a terapia

Todas as pessoas possuem dons. Sejam eles da fala da escrita, da voz ou o do trabalho manual. O que é o caso da venâncio-airense e artesã de carteirinha, Ana Lucia Schumann. Dona de casa, divide o tempo entre as atividades das filhas e as tarefas domésticas. Tem 49 anos e é mãe de quatro filhos, um deles, falecido.

Com um sorriso no rosto, recebeu a reportagem em uma manhã chuvosa. Enquanto preparava o almoço para a família, compartilhou parte da história de vida, e também, falou sobre a sua terapia e trabalho – preferido -, o artesanato. Vaidosa, não dispensa anéis e brincos. E um bom perfume. Sem achar que tivesse capacidade para trabalhos manuais, Ana participou em 1999 de um curso de decoração, como trabalhava em uma empresa de móveis, se aperfeiçoou no desenvolvimento de projetos e em atendimento. Até o momento, nada fazia referência ao artesanato. Foi no trabalho manual que descobriu uma forma de terapia, depois que perdeu o filho. Com a voz e as mãos um pouco trêmulas, a artesã recorda que: “Anos atrás eu pagava para as pessoas para fazerem arranjos de flores para mim. Eu gostava era de dar ideia, sugerir cor e flor. Ficava com receio de fazer e as pessoas não gostarem”.

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Foto: Ana Carolina Becker / Folha do MatePorta-copo é feito com jornal
Porta-copo é feito com jornal
    

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