Bergamota, tangerina, mexerica ou laranja-mimosa, não importa a denominação, o que vale mesmo é que ela é uma das frutas mais apreciadas para saborear durante o inverno, principalmente no Rio Grande do Sul. Já faz parte da cultura popular lagartear e degustá-la, ou seja, sentar ao sol para comer a fruta de sabor e perfume característico, ainda mais se forem apanhadas direto da árvore – a bergamoteira, no quintal de casa.
Quem adora curtir e degustar desse momento é a venâncio-airense Paula Fischer, 28 anos. A profissional de Recursos Humanos conta que o hábito de comer bergamota no sol iniciou ainda na infância, através de influência dos pais. “Morar no interior nos permite isso, de pegar e comer bergamota direto do pé e no sol. Esse é um costume que gosto até hoje”, enfatiza Paula.
Com a falta de tempo durante a semana, Paula criou o hábito de levar, em época de bergamota, a fruta como lanche para o trabalho. Aos finais de semana a preferência é por comê-la direto do pé no quintal de casa.
Além do gosto pelo tipo mais comum, ela aponta os benefícios a saúde, como, o fortalecimento da imunidade. Além disso, a presença de alimentos ricos em vitaminas na alimentação, auxiliam a jovem em uma vida mais saudável, e também, no desenvolver de atividades físicas.
Aliada contra doenças e no emagrecimento
Variedades
A fruta cítrica é originária da ásia (índia, China e países vizinhos de clima sub-tropical e tropical úmido). As variedades mais conhecidas são a cravo, mexerica, montenegrina, caí, nativa, ponkan e tangerina (mandarina). Podem ser encontradas em todas as regiões do estado, no entanto, seu maior cultivo é no vale do rio Caí, no nordeste do RS, sendo fruta símbolo da cidade de São Sebastião do Caí.
Quem não tem a fruta em casa pode procurar nos supermercados ou mesmo na feira rural da Capital do chimarrão, onde o preço varia de R$ 0,99 à R$ 1,50.