Ele ficou conhecido como vocalista da banda Comunidade Nin-Jitsu, ingressou na política para representar a juventude e hoje está no seu segundo mandado como deputado estadual pelo Partido Progressista. Entre as bandeiras de Mano Changes, está a luta pela internet pública de banda larga para todos os gaúchos e a luta contra as drogas, especialmente o crack.
O parlamentar gaúcho esteve ontem à tarde em Venâncio Aires visitando amigos, lideranças do PP local e veículos de comunicação. Além de se colocar à disposição para representar e defender projetos de interesse de Venâncio na Assembleia, também tratou das eleições municipais. Em visita à Folha do Mate, Mano foi acompanhado pelo presidente municipal do partido, Ailto Melo, o presidente da Juventude Progressista, Fernando Melo, pelo tesoureiro da sigla, Enderson Seidenfuss, pelo ex-vereador e agora membro Progressista Eduardo Kappel e pelos amigos Sandro Hansel (PSB) e Pablo Felten.
Sobre o pleito de outubro, disse que como não será candidato a prefeito, nem vice em Porto Alegre, se dedicará para apoiar os diretórios dos municípios, entre eles, Venâncio Aires, onde o PP ainda define sua participação na majoritária pela chapa de oposição. “A região precisa de um deputado e quero dialogar com o partido, buscar parcerias”, declarou.
O parlamentar apresentou ainda o Movimento Internet Livre, uma espécie de abaixo-assinado digital que tem como objetivo mobilizar a sociedade na luta pela internet livre. Há 10 dias no ar, na página na internet, além de disponibilizar informações sobre a internet livre, o internauta pode conhecer o movimento e assinar o abaixo-assinado. “Qualquer pessoa pode participar, até mesmo fora do estado”, frisou. Acrescentou que a intenção é buscar apoio dos deputados federais e acelerar o processo e não esperar até a implantação do Plano Nacional de Banda Larga.
De acordo com Mano, no Rio Grande do Sul, com R$ 50 milhões é possível fechar o anel de fibra ótica e, assim, levar o acesso à rede para todos municípios gaúchos e que o investimento do governo seria de apenas R$ 5 por gaúcho para colocar o projeto em prática. “Para isso precisamos de apoio da população e esse abaixo-assinado vem para reforçar o meu projeto que autoriza as prefeituras a criarem zonas livres de internet”, salientou. A proposição tramita na Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça da Assembleia Legislativa. Mano lembra que a internet é um direito humano reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Ela é fundamental dentro das escolas e nas periferias. é um direito social, uma oportunidade para que a população de baixa renda tenha acesso e oportunidades de emprego, além de melhorar a educação e a cultura”, diz.
Conheça o Movimento Internet Livre:
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