Cancelamento da rústica motiva protesto de atletas

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No domingo, 27, um grupo de 11 pessoas realizou uma manifestação na Osvaldo Aranha. Liderada pelos atletas Diéferson Umbelina e Cássio Ricardo de Moraes, o movimento do atletismo protestou quanto a não realização da Rústica comemorativa dos 121 anos do município. A Corrida do Chimarrão havia sido marcada para acontecer no dia 6 de maio, integrando a PROGRAMAÇÃO da 12ª Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim), depois foi transferida para acontecer domingo, 27, e por fim foi cancelada pela organização da mesma.

O grupo partiu da esquina das ruas 15 de Novembro com a Osvaldo Aranha na tarde de domingo e percorreu cerca de 1,5Km. Participaram do movimento os atletas do município, Paulo Abrahão, que tem no currículo sete São Silvestres; Jorge Luis da Costa, que já participou de duas São Silvestres, Vilmar Fuentes, que tem uma São Silvestre; Júlio César Konzen, ultramaratonista; e Dieferson Umbelina, que é o 127º no ranking Brasileiro da Confederação Brasileira de Atletismo – Cbat.

O coordenador de esportes da 12ª Fenachim, Sérgio Batista explicou os motivos do adiamento, e posteriormente o cancelamento da rústica. “Durante a Fenachim, não foi viável realizar o evento devido a logística e também por questões financeiras. Como já havíamos feito o traçado da corrida, que seria pelo Acesso Dona Leopoldina, o que tornaria inviável o trânsito na via de acesso ao Parque do Chimarrão e para a saída da cidade durante a prova. Então ficou difícil mudarmos este trajeto em cima da hora. E a questão financeira também complicou porque o orçamento girou em torno de R$ 8mil. A premiação seria em medalhas, troféus e cerca de R$ 5mil. Então precisaria tirar muito de outras modalidades para que houvesse a realização durante a Fenachim. E foi aí que surgiu a possibilidade de transferir para outra data”, destacou Batista.

O coordenador de esportes da Secretaria Municipal da Cultura, Esportes e Turismo, Tiago Klafke, enfatizou que o interesse da administração é de realizar eventos do gênero no município, no entanto, como foi anunciado premiação em dinheiro, a rústica foi cancelada devido a lei eleitoral, que proíbe a administração municipal de distribuir bens, valores e concessão de benefícios, durante o ano eleitoral. “Encaminhamos a proposta para o setor jurídico, mas devido a lei, a realização do evento foi vetada. E mesmo que mudássemos a premiação, ficaria difícil realizar ainda em maio, porque teria que cancelar a antiga lista de inscrições e abrir uma nova”, disse Klafke.

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