Mais um ano chegou ao fim. Ele valeu a pena?

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Quando chega o fim do ano, muitas pessoas fazem reflexões e param para pensar sobre tudo o que foi feito, se realizaram ou não os sonhos e se a vida foi como o planejado. Em meio a esses pensamentos, surge a dúvida: Será que o ano que passou valeu a pena? Enquanto para alguns a análise do ano foi positiva, outras não têm a mesma opinião. A reportagem foi às ruas para conferir como foi o ano de 2015.

O ditado popular já diz ‘nem tudo são flores’, isso porque na caminhada da vida, quando menos se espera, surgem espinhos e pedras na estrada. Mas como não é possível voltar no tempo, o importante é traçar metas para o próximo ano e pensar positivo para que se comece com o pé direito e ainda melhor. é o que muitas pessoas fazem, como o aposentado Mauro Correa Rodrigues, 52 anos. Para ele, o ano que passou, por exemplo, não valeu muito a pena. Segundo ele, foi um ano meio ‘apertado’ para o bolso, pois o aumento dos preços de muitos produtos gerou despesas financeiras. Além da saúde afetada devido à trombose, Rodrigues conta que em termos de violência, 2015 foi um dos piores anos.

Prejuízo na agricultura

Na opinião de Lisane Maria Ribeiro, 45 anos, auxiliar de serviços gerais, o ano de 2015 foi cruel para os agricultores, em virtude das enchentes e temporais que afetaram as lavouras. Por sua vez, Lisane acredita que houveram aspectos positivos neste ano, como a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos afetados pelas chuvas. Mesmo que não tenha sido um dos melhores anos para ela, Lisane comenta: “O importante é que tenho saúde, o resto corro atrás. Não posso me queixar, porque tem gente em situação pior.”

Violência e tráfico

Para a estudante Valdirene Flores da Silva, 17 anos, 2015 não valeu muito a pena. Na opinião dela, os desempregos no Brasil e a quantidade de mortes em Venâncio cresceram. “Eu perdi três amigos em Venâncio por causa da violência”, conta ela.

Além disso, Valdirene diz ter percebido que muitas pessoas jovens perderam a vida também em função da violência. Ainda complementa: “Tinha muito tráfico de drogas e isso vai piorando a cada ano.”

Política e colheita

Na avaliação do agricultor Osório César da Silva, 54 anos, o ano também valeu a pena, mas deixou a desejar em alguns aspectos. Ele conta que a maior decepção que teve foi com a política e com a alta dos impostos: “A maioria dos políticos são corruptos e tem muita ‘robalheira’ nessa área.”

Como é agricultor, ele também fez uma análise do ano com base na colheita. Conforme ele, o excesso de chuva não colaborou para a colheita de fumo e trabalho no campo. A qualidade do produto, na opinião de Osório, foi boa, mas a quantidade colhida foi muito menor em relação ao ano de 2014, por exemplo.

Embora nem tudo tenha sido como o esperado, o agricultor se mostra contente por outros motivos: “Nesse ano eu e minha família tivemos muita saúde e felicidade. Meus filhos e meus netos me trazem muito orgulho e isso vale a pena.”

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