Sexta-feira, 15, foi inaugurada a nova indústria de leite em pó da Dália Alimentos. O ato contou com a presença de 3,5 mil pessoas entre associados, colaboradores, fornecedores, transportadores, políticos e autoridades. A unidade está localizada às margens da RS-130, Km 91, na Linha Palmas, em Arroio do Meio.
A solenidade iniciou às 11h, com exibição de vídeo institucional com depoimentos de associados, entrevistas de dirigentes da cooperativa e imagens dos processos de industrialização. O presidente da Dália Alimentos, Gilberto Piccinini, lembrou de iniciativas e projetos implementados e projetou os próximos anos. “Quem tem um passado como a Dália, tem assegurado um futuro sólido, porque esta é uma empresa que busca construir o bem estar social através do resultado econômico”, frisou. Destacou o sistema cooperativista, como o melhor modelo econômico de ação coletiva para gerar e distribuir riquezas e apresentou oficialmente a nova indústria de leite em pó. Na visão dele, a fábrica vai permitir o crescimento de escala e de produtividade leiteira das famílias associadas, além de proporcionar o atendimento aos mercados interno e externo.
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, acentuou que a Dália é um marco histórico. “As pessoas não têm noção do tamanho deste investimento. Estamos criando aqui a sucessão rural, a expectativa de continuidade da produção no campo”, afirmou. Lembrou que as políticas públicas precisam pensar no agricultor brasileiro, além de proteger o segmento leiteiro do mercado externo.
O presidente da Ocergs/Sescoop, Vergílio Périus, ressaltou o alto valor tecnológico da fábrica. Citou que, para cada produtor colaborador, a Dália possui dois associados. “Empresa nenhuma, a não ser cooperativa, faz isso”, citou.
Representando o governador, Tarso Genro, o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, exibiu um vídeo no qual em que o governador se desculpava pela ausência, decorrência de um chamado da presidente Dilma, mas felicitou a Dália pela nova indústria e afirmou que, em um futuro próximo, estará presente para conhecer o empreendimento.
A nova indústria vai gerar entre 80 a 90 empregos; em 45 mil metros quadrados, o complexo é composto por uma torre principal e mais 12 prédios de apoio; o investimento total é de R$ 64,4 milhões. Destes, R$ 48,1 milhões são financiados pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e R$ 16,3 milhões em capital de giro pelo Banco do Brasil.
