Intercâmbio pela Aiesec no México: o depoimento de quem viveu essa experiência

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Uma experiência única de voluntariado em outro país. Assim foi a experiência de Arthur Walker, que passou seis semanas em León, capital e maior cidade do estado de Guanajuato, no centro do México e há 380km da Cidade do México. Entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, o intercambista envolveu-se com o projeto social Súper Campeones, cujo objetivo é desenvolver e fomentar valores pessoais e sociais em crianças e adolescentes carentes através de aulas de futebol.

Foto: Arquivo Pessoal / Tudo & TodasArthur em meio aos alunos que participaram do projeto
Arthur em meio aos alunos que participaram do projeto

Segundo Arthur, o trabalho acontecia em um excelente centro de treinamentos da ONG Vibra, projeto social mantido há três anos por empresários da cidade.

Por ser voluntário, o trabalho era de 6 horas diárias e acontecia no período da manhã e da tarde, cada dia e período com crianças de diferentes escolas, bairros, situações sociais e idades. Além de mim, haviam outros intercambistas do Brasil e da Colômbia.

Foto: Divulgação / Tudo & TodasProfessores do projeto: diversas nacionalidades reunidas
Projeto social: diversas nacionalidades reunidas

à convite do T&T, Arthur falou sobre sua vida no México, a cidade onde estava vivendo, hospedagem, alimentação e transporte. Confira:

– Hospedagem:”Em León, eu morava com uma família mexicana, uma grande família, na verdade. Além dos pais, haviam cinco filhos, um homem e quatro mulheres, sendo que a mais velha já era casada e tinha filhos. A família hospedou voluntariamente eu e outro brasileiro, que também fazia um intercâmbio pela Aiesec, e participava do mesmo projeto social que eu.

Foto: Divulgação / Tudo & TodasArthur com outros dois intercambistas brasileiros (ao seu lado) e a família
Arthur com outros dois intercambistas brasileiros (ao seu lado) e a família mexicana que o hospedou

A casa era grande e confortável. A grande diferença, é que no México as casas são totalmente fechadas com grades, muros e portões, não ha pátios e gramados como no Brasil.”

– Transporte:”Meu principal meio de transporte eram ônibus que, com várias rotas, percorriam toda a cidade. Demorei uma semana para aprender a usar, mas depois ficou fácil.”

– Refeições:”Sobre a estrutura de vida e refeições, no México é um pouco diferente: primeiro porque as aulas nas escolas começam às 8h30min e vão até 14h; já o comércio, abre de 9h até às 21h. Por isso, a primeira refeição do dia, o ‘desayuno’, que seria o nosso café da manhã, é realizado por volta das 10h, quase sempre em barraquinhas de comida espalhadas a cada esquina, sendo as mais comuns de tacos e ‘tortas’ (sanduíche). Já o almoço ocorre por volta das 15h, e o jantar depende da rotina e horários da família, mas geralmente é algo mais leve.

A culinária mexicana é muito rica e cheia de condimentos, e não há nada sem pimenta. Até existe uma bebida chamada ‘michelada’, que consiste em cerveja, limão, sal e pimenta (é horrível!).”

Foto: Divulgação / Tudo & Todasque são as tortillas que eles comem com TUDO! Existe tacos de tudo que é tipo, eu comi uns de lingua de boi e tripa
Tacos são as tortillas que os mexicanos comem com diversas combinações. Arthur comenta que chegou a experimentar a iguaria com língua e tripa de boi.
Foto: Divulgação / Tudo & TodasMole: é tipo um molho, tradicional também, é muito picante
Mole é tipo um molho, tradicional e também muito picante

– A cidade:”A cidade de León, apesar de ter 1,5 milhões de habitantes, é muito segura e tranquila, e a vida no México, apesar de algumas diferenças culturais, é muito parecida com a do Brasil, assim como os mexicanos com os brasileiros.

Apesar de ser a capital e maior cidade do estado de Guanajuato, além de um importante pólo industrial, principalmente de couro e sapatos, León não é uma cidade muito turística. A principal atração é o centro histórico da cidade, que tem 400 anos, e onde está a prefeitura, praças e igrejas, assim como o comércio e vida noturna, além do Arco de la Calzada, ponto principal para uma foto.

Foto: Divulgação / Tudo & TodasArco de la Calzada
Arco de la Calzada
Foto: Divulgação / Tudo & TodasEm León, o centro histórico, com mais de 400 anos, abriga a prefeitura, praças e igrejas
Em León, o centro histórico, com mais de 400 anos, abriga a prefeitura, praças e igreja

A cidade também conta com um festival de balões de ar quente que acontece em novembro e a Feira de León, segunda maior feira do México, que acontece durante todo mês de janeiro.”

Foto: Divulgação / Tudo & TodasFestival de Balões ocorre em novembro, na cidade
Festival de Balões ocorre em novembro, na cidade

>> O intercambista Arthur Walker também aproveitou sua viagem ao México para conhecer outras cidades no país, e ainda para conhecer a Califórnia, nos Estados Unidos. Em breve, o T&T publicará posts falando de cada um desses roteiros.

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Gostou da experiência do Arthur? Pois saiba como realizar um intercâmbio pela Aiesec:

Os pré-requisitos são: – Estar na universidade, ser graduando, pós-graduando ou formado em até 2 anos;- Ter de 18 a 30 anos;- Inglês ou espanhol básico.

Segundo Arthur, o primeiro passo é cadastrar-se no portal da organização, depois, passar por uma reunião com os representantes da Aiesec, e começar a pesquisar por projetos sociais ao redor do mundo. O intercâmbio é de 6 a 12 semanas, podendo ser feito mais de um intercâmbio seguido.

Os projetos estão divididos em três modalidades: Empreendedorismo Social, Educação Global e Temas Globais. Os principais destinos são: América Latina, Leste Europeu, áfrica e ásia.

>> Leia também: Boas ações e muito aprendizado marcam intercâmbio para Portugal

Arthur explica que, comparado a outros programas de intercâmbio, o oferecido pela Aiesec é relativamente barato. Dependendo do destino, pode ser feito com até R$ 3 mil. Os gastos do intercambista são basicamente a taxa cobrada pela Aiesec por seus serviços operacionais (a organização é sem fins lucrativos), a passagem aérea (que dependendo do destino é o mais caro), seguro saúde e gastos pessoais durante o intercâmbio.

O intercambista recebe total suporte da Aiesec antes e durante o intercâmbio, além de benefícios oferecido pelo país de destino (hospedagem, alimentação e/ou transporte, de acordo com cada projeto).

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