Elci venceu o câncer com muita fé em Deus e apoio da família

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Hoje, a Folha do Mate publica a sexta reportagem da série ‘VitoriosasÂ’. Na primeira edição de cada mês, circula a matéria sobre uma mulher que superou o câncer. As 12 venâncio-airenses são as ‘modelosÂ’ do Calendário das Vitoriosas da Liga Feminina de Combate ao Câncer. Quem quiser adquirir um calendário e colaborar com a entidade, pode procurar a sede da Liga, junto ao Hospital São Sebastião Mártir (HSSM). A protagonista de hoje é a vitoriosa Elci Isabel Lopes dos Santos, 51 anos.

Há quase11 anos, corrimentos anormais fizeram com que Elci agendasse uma consulta com seu médico, que lhe encaminhou para alguns exames. Visto que não seriam apenas algumas feridas internas como imaginara, pediu para que fosse a Porto Alegre fazer uma biopsia. Foi então que ela descobriu que tinha câncer no colo do útero.

Com o apoio da família e fé em Deus, ela decidiu fazer o tratamento de radioterapia em Porto Alegre. A Prefeitura Municipal de Venâncio Aires disponibilizou o transporte, e a Liga Feminina de Combate ao câncer a auxiliou e serviu de estímulo. “A Liga me deu muita força”, define. Segundo Elci, os primeiros 15 dias foram bem complicados e até pensou em desistir. Porém, sua vontade de vencer o desafio foi maior. “Agora vou me erguer”, pensou ao decidir seguir em frente.

Foram 35 sessões de radioterapia, realizadas em Porto Alegre. A família não podia lhe acompanhar nas sessões por causa do trabalho. Mas isso não serviu de desconsolo para ela. “Eu tenho que lutar por mim”, lembra que dizia a si mesma. “Uma vez me perguntaram se eu estava sozinha e eu respondi: ‘Não, eu estou com DeusÂ’, conta a simpática senhora. Sua fé e força de vontade foram indispensáveis para essa batalha. “ Temos que ir à luta. Se hoje é bom, amanhã pode ficar melhor ainda”, enfatiza.

Quando o tratamento começou a agir no seu organismo, ela conta que foi uma época difícil, além de que demorou para se acostumar com a ideia. “Eu tinha muito enjoo, tontura, fraqueza e dor de cabeça”, lembra. Ressalta a sua vontade de viver. “Depois que acabou foi a mesma coisa que tirar o câncer com a mão. Passou tudo”, fala com um sorriso no rosto.

“A pessoa tem que lutar e não pode se apavorar”, aconselha Elci. Ainda frisa que quando alguém descobre o câncer, não pode pensar ‘bobagemÂ’ e é preciso ter fé. “A pessoa não tem que se  apavorar, deve ir à luta. A gente vence o câncer com a força da mente”, finaliza a mulher que serve de inspiração para muitos.

SUPERAçãO

“Eu descia do ônibus que vinha de Porto Alegre ali no trevo na entrada da Coronel Brito. Depois caminhava até em casa, dava mais ou menos 40 minutos de caminhada”, lembra Elci. Fraca por causa do tratamento descansava à beira da estrada para ter condições de seguir viagem. “Como era outubro e novembro eu ficava bastante ruim por causa do calor”, conta.

“Eu era muito forte”, conclui a guerreira que não deixava se abalar, e assim, seguiram 35 dias intensos de idas e vindas da capital e longas caminhadas até sua casa.

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