O patrimônio e os gastos de campanha

Edição de sábado da Folha mostrou reportagem com os dados cadastrais dos candidatos a prefeito de Venâncio registrados junto a justiça eleitoral. E deu o que falar. Na área de patrimônio, o vereador Nilson Lehmen teve em 2008 R$ 100 mil e agora em 2010 tem R$ 68 mil. Já o prefeito Airton teve patrimônio registrado em 2008 de R$ 76 mil e agora de R$ 522 mil. No final de semana já teve gente de oposição se aproveitando e espalhou que o prefeito, que é médico há 20 anos na cidade, multiplicou por cinco sua ‘fortuna’ em quatro anos. Ontem pela manhã Artus fez questão de explicar que na declaração de patrimônio de 2008, não constava sua casa que fora refinanciada, mas que é da família há 20 anos. Neste ano a sua casa foi incluída.

No lado da oposição a explicação é sobre gastos de campanha. O prefeito Airton Artus, candidato à reeleição tem gastos de até R$ 500 mil registrados. O vereador Nilson Lehmen, candidato da oposição, tem registrado gastos de até R$ 2 milhões. A pergunta que surgiu é como alguém com patrimônio de R$ 68 mil vai gastar R$ 2 milhões na campanha. Também é exploração da situação. R$ 2 milhões é o limite que a justiça permite registrar como gastos, mas a campanha de Nilson não terá este dinheiro todo. Quem me garante isso é um dos seus irmãos, Genésio, que confirmou que junto com Jair Lehmen farão sim doações para a campanha do irmão caçula, mas que não será maior do que R$ 200 mil de cada um.

Para que não se utilizem as informações divulgadas de forma prejudicial aos candidatos é preciso fazer este registro. Reportagem nesta edição detalha a questão do patrimônio dos candidatos e prefeito e também de vice e gastos de campanha. Este é o compromisso da Folha numa eleição. Levar informações que possam esclarecer eleitor.



Sérgio Klafke

Sérgio Klafke

Diretor de Conteúdo e colunista da Folha do Mate

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