Prisão preventiva para os três acusados do assalto

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Os três acusados de envolvimento no assalto praticado segunda-feira à tarde, contra uma relojoaria, no centro de Venâncio Aires, vão ficar presos. O juiz João Francisco Goulart Borges acatou, ontem à tarde, a representação de prisão preventiva encaminhada pelo delegado Felipe Staub Cano. Assim, Gilberto Fernando Ferreira, 25 anos, Deivid Ricardo da Silva, 26 anos, e Fábio Roberto Brun, 23 anos, seguem recolhidos no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul.

Na representação, o delegado faz relação do roubo praticado segunda-feira, com outro caso recente, contra outra relojoaria da cidade. Em ambos, o ‘modus operandi’ é idêntico. Dois indivíduos chegam ao local de moto, o caroneiro desce armado e, sem tirar o capacete, invade o prédio e rouba peças de ouro, preferencialmente de 12 e 18 quilates.

No despacho, Cano salienta que as duas ações não são comuns em Venâncio Aires. Além de agirem da mesma forma e pedirem o mesmo tipo de joia, os ladrões usaram uma arma com as mesmas características. O revólver Taurus, calibre 38, de seis polegadas, apreendido segunda-feira, na casa onde o trio foi preso – a arma tem a numeração raspada e estava escondida dentro do lixo do banheiro – foi reconhecido pelas vítimas da relojoaria.

O delegado aguarda agora as vítimas do assalto anterior, para saber se a arma é a mesma. Pelas características descritas, trata-se do mesmo revólver. “E por isso representei pela preventiva, para garantir a ordem pública”, mencionou.

Na casa onde Ferreira, Brun e Da Silva foram presos, a Brigada Militar apreendeu, além do revólver, duas motos – uma que provavelmente foi usada no assalto -, capacetes, roupas, aparelhos eletrônicos e uma grande quantidade de joias. São brincos, anéis, cordões e muitas outras peças de ouro, além de correntes de prata.

Segundo as vítimas, além das joias recuperadas, foram roubadas outras peças de ouro de maior valor. Outro relato das vítimas é que o bandido que entrou na relojoaria estava nervoso e quebrou o vidro do balcão com uma coronhada.

Os três acusados do assalto têm antecedentes. Gilberto – que cumpria pena em regime semiaberto no Presídio Estadual de Lajeado, condenado por um porte ilegal de arma – nega participação no caso, alegando que estava trabalhando no momento do crime. Para a polícia, ele é o mentor do assalto.

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