Você é apaixonado pela cultura e sente a necessidade de Venâncio Aires promover mais atrações envolvendo este segmento? Então, você não pode faltar na reunião que ocorre amanhã, a partir das 18h30min, na sala de reuniões da Prefeitura e que tem a intenção de reativar o Conselho Político Cultural do município.
O Conselho tem o objetivo de viabilizar a relação entre a Administração Municipal e setores da sociedade civil ligados à cultura, participando da elaboração, execução e fiscalização dos políticas culturais da cidade. O secretário da Cultura, Esportes e Turismo, Thomás Lenz, explica que o conselho também tem a função de ser responsável pelas diretrizes gerais e decisões referentes ao desenvolvimento da cultura local. O Conselho de Política Cultural deve ser composto por 21 membros de diferentes segmentos culturais e suplentes. A intenção da reunião, conforme Lenz, é aproximar a comunidade e estimular a participação de representantes. A partir do encontro desta sexta-feira, o novo conselho começa a tomar forma e deverá seguir com os trabalhos ao longo de dois anos, tempo estimulado para durar a gestão.
A partir de alteração na lei, realizada em 2012, o conselho passou a estar adequado às diretrizes do Sistema Nacional de Cultura. Além disso, o encontro terá a presença do presidente do Conselho Estadual de Cultura, Neidimar Alves, que deve explicar sobre a importância do Conselho Político Cultural dentro dos municípios. Ele também irá abordar a importância do Conselho e falará sobre o Sistema Nacional de Cultura.
Conselho: forma de dialogar com diversas áreasEm entrevista à Folha do Mate, o presidente do Conselho Estadual de Cultura, Neidimar Alves ressaltou a importância da criação de um conselho específico para a cultura. Conforme ele, este sistema tem o papel de dialogar com as comunidades através dos segmentos culturais, para que, a partir disso, todos entrem em concordância, inclusive, a gestão pública.
O presidente estadual explica que é necessário que o conselho seja paritário, ou seja, formado por uma cota de 50% de representantes da sociedade civil, através das sociedades culturais e uma cota de 50% nomeada pela gestão pública. “Essas nomeações devem atender uma relação transversal e institucional do Conselho com o Poder Público Municipal para que exista dentro de administração um debate sobre a cultura e, assim, não envolva apenas os atores da cultura”, diz.
A partir da criação de um Conselho, Alves enfatiza que é possível dialogar com as mais variadas áreas da cultura, pois o conselho é um órgão gestor que tem a capacidade de promover o debate. Além disso, Neidimar destacou a importância da criação de um Fundo Municipal de Cultura, ou seja, uma lei específica para receber recursos para promover a cultura local. Porém, o conselho, de acordo com Alves, precisa promover uma cultura que, destaque, sobretudo, as características do município e os talentos locais.
