Recentemente, Bruno Gagliasso e Giovana Ewbank adotaram Titi, uma garotinha de três que é de Malawi, no Sul da áfrica. Isso, somado às adoções de Madonna e Angelina Jolie, que viraram mamães de crianças de países sub-desenvolvidos, chamou a atenção do público. E está levando, cada vez mais, as pessoas a quererem adotar essas crianças, que muitas vezes vivem em condições precárias em seus países, e mudarem suas vidas.
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Estrangeiros têm buscado adotar crianças da áfrica, principalmente na Etiópia, onde a aids é cada vez mais uma realidade no continente, deixando um maior número de órfãos em países pobres. O Malawi, de onde veio Titi, tem uma população de cerca de 17 milhões de pessoas e está entre os países mais pobres do mundo, com epidemias de doenças graves e problemas de fome. A Organização das Nações Unidas (ONU) já anunciou que acredita que um milhão de crianças perdem um ou os dois pais; e metade desses casos ocorrem em decorrência da aids.
De acordo com o Departamento de Estado dos Estados Unidos, o país, como exemplo, adota mais de mil crianças etíopes por ano. E, com o destaque de adoções realizadas por celebridades norte-americanas, esse número só cresce.
Outra razão para o aumento de adoções internacionais também pode ser o fato de que cada vez menos crianças abaixo dos cinco anos estão disponíveis para adoção nos países emergentes e desenvolvidos, como Brasil e Estados Unidos, ao contrário do que acontece em boa parte das nações mais pobres, como a Etiópia.
Hoje, para adotar uma criança africana, por exemplo, é exigido que os candidatos formem um casal, um deles com idade mínima de 25 anos, não tenham antecedentes criminais e sejam cidadãos nascidos ou naturalizados em seu país de residência. Também não podem ser mais de 40 anos mais velhos do que a criança.
Mas como faço para adotar uma criança em outro país?
Segundo o site Portal da Adoção, isso vai depender da legislação de cada país, não há uma regra geral. Um caminho é procurar os sites das embaixadas desses países e ver quais tem informações sobre adoção de crianças. Outra opção é procurar a Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA) de seu estado, que pode ter informações sobre o assunto. No DF é a Comissão Distrital Judiciária de Adoção (CDJA). Eles tratam dos casos de adoção internacional no Brasil, isso é, quando estrangeiro ou brasileiros domicialiados no exterior, querem adotar.
>>> Os países mais procurados por estrangeiros para a adoção de crianças são China, Etiópia, Haiti, México, Coreia do Sul, Cazaquistão, Rússia, Ucrânia, Libéria, índia e Vietnã.