Conheça Verônica Hipólito, atleta que ganhou a 44ª medalha para o Brasil nas Paralimpíadas Rio 2016

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O Brasil bateu seu recorde de medalhas em Paralimpíadas na tarde desta quarta-feira, 14. E a conquista veio através das pernas de Verônica Hipólito, 17 anos, do atletismo. 

A melhor marca do Brasil nos Jogos eram de Londres, em 2012, com 43 medalhas conquistadas. Com o bronze de Verônica, passamos para 44 medalhas, e já temos a melhor colocação da história. E isso ainda pode melhorar, já que ainda há algumas competições com a participação de brasileiros. 

Com isso, é possível perceber que o atletismo é a maior modalidade do país nos Jogos Paralimpícos. 

Foto: Divulgação / InternetVerônica conquistou duas medalhas para o Brasil. Uma de prata e outra de bronze!
Verônica conquistou duas medalhas para o Brasil. Uma de prata e outra de bronze!

A CONQUISTAO apoio da torcida brasileira e os gritos dos familiares de Verônica deram certo mais uma vez. Na manhã desta quarta, ela conquistou a medalha de bronze nos 400m rasos classe T38, para atletas com paralisia cerebral. 

A paratleta fez o tempo de 1min03s14. A medalha de ouro foi para a Kadeena Cox, da Grã-Bretanha, e a prata para a chinesa Junfei Chen. Essa é a segunda medalha de Verônica na Paralimpíada, ela já havia levado a prata nos 100 metros T38.

SUPERAçãO

Foto: Divulgação / InternetVerônica enfrentou inúmeros desafios, mas não desistiu do esporte e hoje é um dos destaques brasileiros
Verônica enfrentou inúmeros desafios, mas não desistiu do esporte e hoje é um dos destaques brasileiros

A história de Verônica é marcada por diversas superações. Tudo começou aos 12 anos, numa consulta de rotina ao ginecologista, quando a atleta descobriu um tumor no cérebro. Os exames, então identificaram uma anormalidade na taxa de prolactina, hormônio que estimula a produção de leite em mulheres grávidas.

Em excesso, a prolactina pode estar associada ao aparecimento de tumores, como era o caso de Verônica. Mesmo após uma cirurgia de emergência, que deu certo, ela se viu foi obrigada a largar as aulas de judô.

Verônica ficou um ano sem praticar atividades físicas até que o pai, José Dimas, a inscreveu em um festival de atletismo do Clube Atlético Aramaçan, em Santo André. Mesmo emburrada, sem vontade de correr e competindo contra atletas mais experientes, Verônica venceu a primeira prova.

A partir daí, o treinador Valdemar Nakaue a convenceu a integrar o time de atletismo do clube. Porém em março de 2011 a atleta levou outro susto. Verônica estava em casa com o irmão, enquanto os pais estavam trabalhando, quando sentiu um ‘baque’ estranho no corpo. 

Apesar de tentar avisar o irmão, Verônica não conseguiua. Mesmo assim, ela deixou de lado e foi assistir televisão. Em pouco tempo, uma sensação de formigamento se espalhou pelo lado direito de seu corpo. O punho, esticado, se contraiu e fechou sozinho. O quadril cedeu e Verônica caiu.

Sem conseguir se comunicar, começou a bater na mesa com a mão esquerda para atrair a atenção do irmão. Verônica diz que, até hoje, não lembra de muita coisa. Seus pais chegaram, a levaram para o hospital e então alguém lhe disse que estava tendo um AVC.

Mesmo com tudo isso, Verônica não desistiu. Fez os tratamentos necessários e continou no esporte. E hoje, é uma das promessas que já se confirmaram nas Paralimpíadas Rio 2016.

 

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