Com a mobilização do prefeito Airton Artus, da Câmara de Vereadores e dos Sindicatos Rurais Venâncio reforçou a investida do setor tabacaleiro em Brasília, cobrando do governo Dilma uma melhor reavaliação sobre as restrições de crédito impostas pelo Banco Central aos produtores de tabaco. O governo vem para a região debater melhor o assunto. é a primeira conquista. Agora é preciso, de uma vez por todas, terminar com o quase que constante ataque governamental ao setor. Que se façam campanhas para diminuir o número de fumantes, mas que não se prejudique milhares de famílias produtoras de tabaco, que tem 89% de sua produção destinada ao mercado mundial. Se o Brasil não plantar e vender, outros países vão fazer isso.
Artus se mostrou satisfeito na sua volta de Brasília. “A viagem à Brasília foi um sucesso. Conseguimos nas audiências com Pepe Vargas, Michel Temer e Mendes Ribeiro Filho, o compromisso deles em rever a resolução do Banco Central e não apoiar a redução da área de plantio de tabaco durante a COP 5, na Coreia do Sul. A presença dos vereadores também foi importante, assim como das lideranças regionais” disse o prefeito ontem.
O vereador Celso Krämer, que é produtor de tabaco, foi à Bras´pilia e expressa sua posição. “Dissemos a eles que nossos fumicultores trabalham com 5 hectares, mantém suas famílias e inclusive mantém e qualificam seus filhos em universidade”, a intenção do vereador foi confirmar aos ministros e ao vice-presidente Temer, que os fumicultores estão se mantendo em suas propriedades sem depender dos governos. Celso destacou ainda que em 5 hectares com cultura de milho ou feijão, que é a finalidade do Governo Federal, se arrecada R$ 8 mil, já com a produção de tabaco, na mesma área, a renda sobe para R$ 60 mil.
