Com informações de Agência Brasil.
O plenário do Senado aprovou na quarta-feira, 14, o projeto de lei que trata das mudanças na aplicação do Imposto Sobre Serviços (ISS). O texto fixa em 2% a alíquota mínima do imposto e amplia a lista de serviços sobre os quais ele será cobrado. O objetivo da reforma é acabar com a chamada guerra fiscal entre os estados.
Também com o objetivo de mediar a disputa entre as unidades da Federação, o projeto estabelece que o ISS sobre as operações financeiras como as de cartão de crédito ou débito, de factoring e de leasing deverá ser cobrado no local onde elas forem realizadas. Atualmente, o imposto era cobrado no domicílio da administradora da operação financeira.
O imposto também passará a atingir serviços prestados via internet, como aqueles por assinatura que disponibilizam acesso a filmes, séries e músicas. No entanto, livros e noticiário ficam livres da cobrança. O projeto agora segue para sanção do presidente Michel Temer.
Segundo estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM), as alterações na lei podem garantir uma arrecadação extra de R$ 6 bilhões aos municípios, que atravessam um momento delicado nas finanças.